O maior ídolo do Fluminense, Carlos José Castilho, teria completado no dia noventa e dois anos na quarta-feira passada se fosse vivo.
Castilho foi um dos grandes goleiros que defendeu as três cores que traduzem tradição, e honrou elas como ninguém. Como ninguém mesmo.
Castilho era tricolor de sangue, alma e de corpo também. De corpo? Sim!
Eu explico o porquê: Castilho, em 1957, sofria fortes dores no dedo mindinho esquerdo. Querendo se livrar das dores que o atrapalhava em campo, ele resolveu amputar parte do seu dedo em vez de iniciar um tratamento que iria levar um certo tempo e, consequentemente, ia mantê-lo longe dos gramados.
Foi um ato de coragem e amor ao Fluminense, tudo para não deixar na mão o seu time do coração.
Infelizmente, hoje em dia não vemos mais jogadores que amam e defendem seus respectivos times como era antigamente.
Hoje existe amor ao dinheiro, isso sim. Jogadores que se doam em campo e têm amor à camisa são raros atualmente.
Os últimos (na minha opinião) que fizeram isso com o Fluminense foram Gum e Fred, que juntos conquistaram dois importantes títulos brasileiros pelo Flu.
Porém, ninguém, tão cedo, irá se comparar a Carlos José Castilho, que é, sem dúvidas (para mim), o maior ídolo da história do Fluminense Football Club.
Além disso, o eterno goleiro do Flu conquistou pelo Tricolor das Laranjeiras três campeonatos cariocas, a Copa Rio Internacional de 1952 e é o jogador com mais jogos na história do clube, tendo 697 ao total.
Ele era (e sempre será), de fato, uma verdadeira lenda.
Neste momento o nosso imortal arqueiro deve estar feliz pela bela vitória que o Flu conquistou ontem, sobre o Palmeiras e também pelo sucesso do nosso prodígio jogador Marcos Paulo, que marcou um golaço na partida desta quinta-feira.
Ele deve estar junto a Nelson Rodrigues, Assis, Washington e a todos os ídolos e torcedores do Flu, torcendo pela nossa permanência na elite no futebol lá de cima. O triunfo de ontem foi um passo fundamental para que isso se concretize.
Que venha mais uma vitória no próximo domingo contra o Avaí para dar orgulho para essa sofrida gente tricolor, tanto daqui da terra como do astral.
Saudações tricolores a todxs. E é claro: viva Castilho!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Barros, duas cenas marcantes na Vitória sobre o Palmeiras: a vibração de Digão ao salvar o que seria o gol de empate_ um gol de zagueiro, disse ele nas entrevistas pós jogo _ e o choro do treinador de goleiros André Carvalho após o apito final…muita coisa ocorreu, obstáculos, crise financeira, VAR, mas não faltou empenho…
Olá, Xavier! Sim, foram fatos marcantes na partida de quinta-feira. Digão teve grande atuação, assim como Dodi e até mesmo o Gilberto. O choro do treinador de goleiros me emocionou. Ver a atmosfera tricolor pulsando no Maracanã novamente não teve preço. ST!