LIVRO RODA VIVA 9 – ANDEL – DOWNLOAD GRATUITO
Amigos, amigas, eu sei que só pelo título eu ganhei o direito de ser xingado aqui, ali e alhures, de norte a sul, de leste a oeste, do Oiapoque ao Chuí, de Tóquio às ilhas Galápagos, com direito a um “vai para aquele lugar” pronunciado de forma vagarosa por uma daquelas tartarugas gigantes tricolores do santuário equatoriano.
Caio Paulista? Você está louco? Calma, que eu explico, vocês verão que não é nada de absurdo, a começar pelo fato de que, tirando a possibilidade de obtermos a 13a vitória seguida, o jogo contra o Boavista, debaixo do sol possivelmente escaldante de Bacaxá, será um amistoso para quem já conquistou a Taça Guanabara e a melhor campanha no Flamengão.
Vamos às explicações, começando pelo fato de que seria uma insanidade tamanha se Abel escalasse algum dos seus treze titulares para esse jogo, incluindo Árias, Martinelli e Germán Cano.
Por outro lado, não abrimos mão do deleite de ver nosso artístico Time B jogar. Sendo assim, eu manteria a base, com Marcos Felipe, Samuel Xavier, Manoel, Lucas Claro e Pineida; Wellington, Nonato e Ganso. Parece-me óbvio que o quarto homem de meio de campo deva ser Nathan. Seria muito interessante termos um meio formado por Wellington, Nonato, Ganso e Nathan. Da mesma forma que não devemos nem pensar na hipótese de escalar Árias e Cano, que são os atacantes do Time B, às vésperas de uma decisão no Paraguai.
Para o lugar de Árias, eu escalaria Gabriel Teixeira. Para o de Cano, Caio Paulista. Confesso que eu tenho esse fetiche de ver Caio Paulista atuando no comando de ataque. De mais a mais, um sujeito que nos custa R$ 7 milhões, ou algo assim, por 50% de seus direitos econômicos, não pode ficar oculto a temporada inteira. É mandatório que ele jogue, ainda mais que temos JK e João Neto, que poderiam ser os escolhidos, no departamento médico.
E eu quero aproveitar para chamar a atenção das amigas e amigos para o fato de que Gabriel Teixeira e Caio Paulista eram nossos titulares no time que avançou até as quartas de finais da Libertadores da América do ano passado, o que mostra o tamanho do nosso elenco. Não pela quantidade, mas pela qualidade mesmo, porque acredito que, atuando com os dois, mais Nathan, nosso Time B ainda conseguirá manter a saborosa pegada de jogo associativo que vem nos encantando, sobretudo pelas entrosadas e qualificadas presenças de Ganso e Nonato.
Não sei se minha explicação é razoável, mas essa ideia de um 4-5-1 me agrada muito. Quem sabe não descobrimos mais um centroavante num momento em que as opções para a posição no banco são nulas, já que Fred não deve ter condições de jogo e, mesmo que tivesse, não me parece nada confiável.
Saudações Tricolores!
Palmeiras tá atrás dum centroavante, Corinthians também. Sem sucesso. Nós já revelamos Pedro, Evanilson, J. Pedro, Caique, M. Paulo e ainda temos J. Kenedy, João Neto e Luan Brito com boas possibilidades de sucesso. Xerém é um gigante subaproveitado. Tanto esportivamente quanto financeiramente. Concorda??