Amigos, amigas, talvez eu esteja sendo chato ao continuar batendo nessa tecla. Até porque parece que eu estou indo contra uma unanimidade. Tanto é assim, que nossa torcida participou de uma enquete no GE para escalar o tempo para a partida de hoje e o nome de Miguel apareceu entre os escolhidos para formar o tempo titular.

Mesmo assim eu vou insistir ainda mais um pouco, porque os melhores 30 minutos do Fluminense no Flamengão foram aqueles 30 primeiros minutos, na estreia, contra o Resende, em que Miguel esteve em campo, formando uma dupla infernal de meias, que, não fosse a adeus da arbitragem, avaliado nos levado a dois gols em menos de 15 minutos.

Pois Miguel se lesionou, ficou um tempo parado, voltou a ser relacionado e nada de ter uma única oportunidade. Tem alguma coisa muito errada nessa história, mas vamos tentar analisar o empate com a Portuguesa.

Mais uma vez, fomos de sub-40, já que temos importante compromisso pela Libertadores na próxima quinta-feira. Não se pode dizer que o Flamengão seja prioridade, porque a gente sabe como acaba e, se sabemos como acaba, não dá para levar muito a sério.

Como não era um dia de sol inclemente, muito menos era onze da manhã, o Fluminense até que conseguiu jogar no primeiro tempo, principalmente após sofrer o gol. Havia uma diferença em relação ao jogo contra Madureira. Tínhamos Ganso e Gabriel Teixeira no lugar de Bobadilla e Lucca. Só isso já era suficiente para jogarmos melhor.

O problema é que tínhamos uma dupla de volantes travada, com Hudson e Wellington, que percorria, num bom 4-2-3-1, fazer o leva e traz pelo meio, mas nosso jogo é sempre pelos lados, com os laterais avançando e os volantes ficando mais presos, ainda que vez ou outra Hudson se atirasse ao ataque, com desfechos pouco satisfatórios.

Hudson se machuca, entra Martinelli, já lá pelas quebradas do primeiro tempo. O time não melhora, com mérito da Portuguesa, cuja defesa parou de tentar entregar o jogo a partir da segunda metade da primeira etapa.

Veio o segundo tempo e foi a portuguesa que começou a ganhar terreno e jogar mais próximo do nosso gol, mas aí veio o pênalti, que Abel Hernandez converteu, empatando a partida. Saíram Cazares e Abel para a entrada de Caio Paulista e Bobadilla. Sai um meia, entra um atacante, mas jamais o Miguel, que seria a peça correta para substituir Cazares, até pelas características.

O tempo não melhora. Entram Yago e Kayky, saem Ganso e Wellington. O time ganha pegada, tenta ir para cima, mas a melhor chance ainda é da Portuguesa, com Marcos Felipe fazendo defesa espetacular para evitar a derrota.

Não dá para dizer que foi uma tragédia, longe disso. O importante é ver o tempo rodando, contanto que o Miguel não entre nessa roda.

Vamos pensar no que interessa, que é a Libertadores, com nosso time titular bem definido.

Ganso fez jogo razoável, assim como Cazares. Gabriel Teixeira foi o motor do time, também era o único. Abel tem muita presença no jogo, mas falta técnica para definir como jogadas. Bobadilla fez mais falta em 30 minutos em campo que os zagueiros e volantes somados.

Fluminense e Portuguesa, e especial se viu o Fluminense tentando e conseguindo dominar o adversário.

Preocupante?

Depende do ponto de vista. Nosso elenco tem muitos recursos, mas as escolhas são duvidosas. As escolhas são duvidosas, mas nosso elenco tem muitos recursos.

Saudações Tricolores!