Com quase nenhum interesse por jogar no Brasileirão, o Fluminense foi a campo para consolidar sua terceira posição, torcendo para que o destino, no caso o Palmeiras, vencesse o Internacional no Beira-Rio e possibilitasse ser Vice-Campeão. Para muitos desonra, mas que teria garantido dois meses de salários de Felipe Melo e Willian, por pagar.
Em jogo muito morno, após um pênalti marcado em campo para o Red Bull ser anulado pelo VAR, o Fluminense precisou de poucos instantes para marcar seu gol, em uma linda jogada de Arias que, arrastou a bola da lateral para o meio, saindo de quatro marcadores e deu uma assistência para Cano ajeitar e dar uma bela tacada de pé esquerdo, lá no cantinho do goleiro, a bola beijou a trave já dentro do gol: um a zero.
Depois do gol, o Fluminense recuou e passou a jogar por uma bola. Jogou com suas linhas atrás do meio-de-campo, enquanto assistia de dentro de campo o Bragantino tentando chegar ao gol, nada aconteceu.
O segundo tempo foi protocolar, apenas para passar o tempo. Fernando Diniz colocou em campo: Nathan, em ritmo de férias, Michel Araujo, dessa vez entrando antes dos quarenta minutos, Felipe Melo (qual sua utilidade?), Alan e David Braz que, deve ter entrado em campo para justificar sua indecorosa renovação de contrato.
O Fluminense pouco assustou o Massa Bruta, mas viu Artur deitar e rolar pela lado direito, aproveitando as costas improvisadas da nossa lateral esquerda, o sacrificado mais uma vez foi Alexsander, excelente jogador que vinha sendo pedido por este que vos escreve havia pelo menos dois anos no time principal, já Diniz parece ter sido apresentado ao jogador há apenas duas semanas.
Fechamos mais uma temporada como coadjuvantes em que velhas práticas se repetiram: vendemos barato jogadores jovens e promissores para pagar salários atrasados de veteranos que só atrapalham o rendimento da equipe em campo. Além do famoso ‘correr para não chegar’.
O alento do ano foi o time B comandado por Ganso e depois assumido por Diniz, mesmo encaixando os jabaculês de dirigentes e empresários em campo e no vestiário, para delírio da turma da sauna, os mesmos usuários de um óculos com filtro ultravioleta de uma marca famosa, desse utensílio praiano.
Entraremos no período mais agoniante e entorpecedor para as torcidas tricolores, saberemos de negociatas suspeitosas, enquanto alguns vibrarão com os novos Nathans a serem contratados. Qual será a onomatopeia vocalizada nas arquibancadas em 2023, além do ruf ruf? A partir de catorze ou quinze de janeiro, saberemos.