Cristóvão Borges aproveitou o jogo para algumas experiências: Guilherme Mattis no lugar de Victor Oliveira e Robert na vaga de Vinícius. O estadual é um laboratório e este é o momento de fazer testes.

1º Tempo

O primeiro tempo se desenvolveu, praticamente, no meio-campo. Os goleiros participaram muito pouco. O Boavista fechou as laterais e colocou dez jogadores atrás da linha da bola. Robert era o responsável por abastecer os homens de frente, no entanto, em alguns momentos, cometeu o pecado de carregar muito a bola contra uma marcação forte e um gramado muito ralo. Além disso, o calor fez com que as equipes jogassem em ritmo lento.

A partir dos 15’, Robert se deslocou para a direita e juntou-se a Wellington Silva e Lucas Gomes. No entanto, o time de Saquarema tinha três jogadores no lado esquerdo de sua defesa, então, o jogo ficou muito embolado por aquele lado. Marlone e Giovani assistiam ao jogo. O tricolor tinha problemas de movimentação, ou falta dela.

Ante as dificuldades pelo lado, Robert voltou para o meio para tentar dialogar com Jean e Marlone. Assim, o Fluminense aumentou sua posse de bola, mas ainda encontrava dificuldades em chegar ao gol de Dida.

No momento em que o jogo se arrastava, Robert ganhou uma dividida com o zagueiro do Boavista no meio-campo, arrancou e, na entrada da área, lançou Lucas Gomes que, na velocidade, bateu forte, pelo alto. 1 x 0. Eram 28 minutos.

Daí em diante, o jogo voltou a ficar devagar e sonolento. Chamou atenção a pouquíssima participação de Fred no primeiro tempo, ao contrário das partidas anteriores. A bola passava de um lado pelo outro ou se aproximava da área e o atacante só olhava…

2º Tempo

O Fluminense voltou mais ligado, no entanto, os passes errados atrapalhavam a articulação das jogadas. Robert inverteu o lado e começou o segundo tempo aberto pela esquerda. E conseguiu chegar bem algumas vezes.

Aos 8’, Edson resolveu arriscar de longe. O goleiro Dida rebateu para o meio e Lucas Gomes se aproveitou da bobeira da zaga, que ficou olhando, driblou o goleiro, mas Fred tomou-lhe a frente e mandou para o gol vazio. 2 x 0. Em meio às comemorações, Robert sentiu e pediu substituição. Entrou Vinícius no seu lugar.

Aos 10’, quase gol do Boavista numa falha de posicionamento da dupla de zagueiros. Sorte que Anselmo, na cara de Cavalieri, isolou a bola.

Com o objetivo de reforçar a marcação e evitar qualquer surpresa, Cristóvão colocou Rafinha no lugar de Lucas Gomes. No entanto, o Boavista teve mais espaços para chegar ao gol de Cavalieri, mas não conseguiu articular jogadas mais agudas e furar o bloqueio tricolor. Na última alteração, Walter foi para o jogo no lugar de Marlone.

A partir dos 35’, o time de Bacaxá cansou e o Fluminense ficou com o campo e a bola. Trocou passes para administrar até o apito final, mas ainda deu tempo para Fred rolar para Vinícius, que bateu para o gol. A bola explodiu em Rafinha e sobrou para Jean bater no canto e fazer 3 x 0.

Quando o árbitro se direcionava para o meio-campo para finalizar o jogo, houve um lançamento para Fred dentro da área. O artilheiro matou no peito e rolou para Vinícius, que tentou o drible, mas o zagueiro tirou a bola com a mão. Pênalti claro. No entanto, o árbitro preferiu acabar para não ter que trabalhar mais alguns minutos.

Encerrado o jogo, Fred foi até um torcedor de cadeira de rodas e deu sua camisa autografada, para a alegria irradiante do menino. Muito se discute se Fred é ídolo ou não da torcida. Penso que essa questão de ídolos é muito pessoal. Cada um tem os seus e não se podem discutir preferências pessoais. Independentemente do que acha cada um, é visível a idolatria de grande parte da torcida pelo artilheiro tricolor. Particularmente, sempre preferi terminar o ciclo de um jogador no clube para me definir. Afinal, muitos jogadores, quando saem, jogam fora muito do que fizeram quando vestiam a camisa tricolor.

#SejaSocioDoFlu

Panorama Tricolor

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Foto: www.espn.com