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Amigos, amigas, nem time A, nem time B, nem 4-1-4-1, nem 3-4-3, 4-3-3 ou 4-4-2. Abel conseguiu nos surpreender com um 3-6-1, ressuscitando Matheus Ferraz, compondo a linha de zaga com Manuel e Lucas Claro.
O show dos fins de semana foi, pelo menos temporariamente, suspenso, já que lá não estavam Martinelli, Ganso, Árias e Cano, os grandes responsáveis pelas grandes exibições recentes do chamado Time B.
Sem eles, Wellington e Nonato até que tentaram protagonizar o jogo, mas não têm características para isso, de modo que o Fluminense até começou a tentar construir jogo pelo meio, até descobrir que não tinha meio e, quando tinha, não havia ataque. Graças, sobretudo, à atuação desinteressada de Nathan e à posição sempre muito avançada de Gabriel Teixeira.
Caio Paulista parece ter colocado a pá de cal em qualquer esperança de que aquele estranho fenômeno do ano passado fosse uma revelação. Afoito, estabanado e errando nas decisões, quase foi salvo com uma assistência para Gabriel no primeiro tempo, mas nem o companheiro quis ajudar, desperdiçando um gol feito na cara do goleiro.
Em um campo em que a bola pererecava de um lado para o outro, tivemos um dos piores jogos do ano, que não serviu para rigorosamente nada, exceto quebrar nossa sequência de 12 vitórias. Espero que Abel, ao não relacionar Ganso, o tenha como peça fundamental em seus planos, porque o jogo de hoje teria sido outro com ele.
Jogo chato e fadado ao esquecimento. Talvez a comissão técnica consiga tirar algo da profusão de novos nomes que entraram em campo no segundo tempo. Para nós, foi apenas a frustração de ver os shows do Time B substituídos por um espetáculo enfadonho.
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Um jogo que não resiste à nova polêmica tricolor. Luiz Henrique vendido para o Real Betis por R$ 70 milhões.
As informações ruins são profusas, a começar pelo fato de o Fluminense estar vendendo aquele que pode, talvez, ser seu grande nome, para o Real Betis. Reparem no absurdo que é uma das maiores grifes do mundo estar vendendo seu craque para o Betis, com todo respeito ao time espanhol. Mas é o Fluminense, cara pálida.
E nem vou falar nos números, porque eles falam por si, mas vou me abster de comentar mais detalhada ou aprofundadamente esse assunto, porque várias questões já me desafiaram logo de cara. Sendo assim, vou aguardar um pouco mais e prometo tratar do assunto na segunda-feira, depois de analisar essas questões com mais calma, porque, como todos, fui pego de surpresa.
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Todas as atenções, como não poderia ser diferente, se voltam para o jogo de Assunção, na próxima quarta-feira. Não tem nada ganho e nada vai mudar nas escolhas de Abel. Até porque, a essa altura, o risco da mudança é maior que o da continuidade.
Depois do passeio até aqui no Flamengão, o jogo de quarta, para o bem ou para o mal, parece ser o fim de uma etapa, aquela em que nos colocamos, ou não, em condições de disputar um total de sete títulos na temporada, incluindo Flamengão, Libertadores, Copa do Brasil, Brasileiro, Mundial, Recopa do Brasil e Recopa Sul-Americana, eu acho que se chamam assim.
Lembrando a Fórmula 1, podemos dizer que o que faremos até quarta são as voltas de classificação. A verdadeira corrida começa posteriormente.
Saudações Tricolores!