Definitivamente, o problema do Fluminense não é técnico. Não que eu gostasse do Ricardo Drubscky; desde a sua chegada mostrei minha desconfiança. No entanto, ficar substituindo o comandante a cada insucesso não é a melhor das ideias.
Os 4 x 1 para o Atlético foram humilhantes. No entanto, não vi somente problemas táticos e técnicos. Também pudemos observar uma apatia e um conformismo com o domínio adversário que deixou o torcedor perplexo. Isso mostra que, independentemente do técnico, há muitos fatores que precisam ser tratados, caso contrário, nem Guardiola ou Mourinho dará jeito.
Enderson Moreira, em princípio, fez uma única alteração substancial: devolveu Wagner ao time titular. Tudo bem, é uma tentativa de dar mais consistência ao meio-campo e ressuscitar a transição da defesa para o ataque. Contra o Galo, em momento algum do jogo, o Fluminense teve a posse de bola. Dois, três toques e o passe saía errado, então, a marcação tricolor tinha que correr atrás dos adversários.
Wagner vai entrar para ser mais uma opção para os volantes iniciarem a construção dos ataques. Outra função que ele terá que executar: aproximar-se do lateral. Com os técnicos anteriores, caía pela esquerda. Acredito que continuará indo por ali. Tem uma coisa: precisará melhorar muito porque, exceto uma partida lá no começo do ano, todas as vezes que entrou foi mal.
Outra alteração vai ser a entrada de Renato no lugar de Wellington Silva. Não vejo grandes mudanças. Não levo muita fé nesse Renato. Tomara que queime a língua. Pelo menos, a tendência é que o lado direito da defesa fique mais resguardado, porque o WS é uma avenida. Se manda e não está nem aí. Demora demais para retornar.
O Corinthians, mesmo sendo líder, não passa por um momento tranquilo. As prováveis saídas de Emerson e Sheik tornaram o clima turbulento pelos lados do Parque São Jorge. Mas é um time forte.
Enfim, boa sorte ao novo técnico. Vai precisar.
Panorama Tricolor
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