Enfim, Cristovão caiu. Não piscará mais à beira do campo. Demitido ontem. À tarde, surgiu o nome de Ricardo Drubscky (Sebastião Ricardo Drubscky de Campos. Pomposo!) É o novo técnico. Globo confirma. É. Mario Bittencourt desmente. Não é.

Pode vir a ser. Quem sabe? Os chefes deveriam saber.

Cristovão estava no cadafalso havia mais de mês. Resultados pífios intercalados com boas atuações mantiveram a torcida em dúvida. Uma das facetas do brasileiro se manifestava claramente nessa relação. Cristovão é um cara legal, educado, boa praça. Mais que ser um jogador com história no clube, a simpatia e o bom mocismo certamente influenciaram na sua longevidade no clube. Fosse um Luxemburgo da vida, já teria caído semanas atrás. Continuou educadamente comandando o time até a manhã de hoje. O tropeço de sábado à noite diante do Tigres selou seu destino.

A diretoria enfim reagiu e tomou a atitude que grande parte da torcida já esperava. E pedia. Mas pra surpresa geral, não havia substituto engatilhado. Ou, pior, se havia, algo deu muito errado. O fato é que o Fluminense dorme sem técnico, prato cheio pra especulações da imprensa, cavadas de empresários e boatos de toda espécie.

Achava que Abel já estaria contratado. Acredito que até Cristovão achasse isso, devido às fotos do inoportuno almoço do vice de futebol com Abel Braga, no meio da semana passada, enquanto o óleo no qual Cristovão fritava tinha sua temperatura aumentada. Mário Bittencourt desmentiu, dizendo tratar-se apenas de acerto de dívidas passadas. Aparentemente a informação era verdadeira.

Não há grandes soluções disponíveis. Os mesmos figurões de sempre – Renato sempre ameaçador – e apostas como o sopa de letrinhas ventilado pela imprensa. Poucos meses atrás o Vasco passou semanas nessa situação. Os nomes mais apavorantes foram aventados. Milagrosamente surgiu o nome de Doriva, uma rara boa aposta num mercado lotado de professores doutores cujas carreiras são gerenciadas por empresários que tentam cavar o espaço para seus protegidos. Por sinal, a imprensa afirma que o empresário de Fred, Francis Melo, é o empresário de Drubscky. Outros – Fluminense inclusive – desmentem.

Uma visita ao site do empresário mostra que o mesmo está em manutenção. Uma busca no google por “drubscky francis melo” mostra uma grande quantidade de links antigos no site do empresário. Se não é cliente, foi.

Fala-se em Argel (Fuchs). Como com Cristovão, Muricy Ramalho e tantos outros, basta virar técnico que surge rapidamente um sobrenome. Fala-se em Ney Franco. Que não seja mais do mesmo.

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Jamais vi o Maracanã inundado da forma que ficou domingo. Jamais vi um campo inundado de tal forma secar e se comportar tão maravilhosamente bem em tão pouco tempo. Gostaria de entender esse processo de drenagem. Fantástico.

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Ganhar ou perder é do jogo. A arbitragem não influiu? Tá beleza. Roubado não é mais gostoso.

abraços

Zeh

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: google

#SejasóciodoFlu