O primeiro tempo foi de controle do Fluminense. Manteve o Bangu atrás, trabalhou na intermediária ofensiva e nos lados do campo. Matheus Alessandro e Miguel se movimentavam e espalhavam a marcação. Apesar do domínio e das trocas de passes e de posições, os gols surgiram em cruzamentos. Miguel e Egídio foram precisos e Luccas Claro oportunista. O ponto negativo ficou por conta de Digão. No primeiro ataque do Bangu, ficou procurando a bola. No gol, perdeu o tempo de bola e atropelou o adversário.
Depois do intervalo, o Fluminense adotou postura mais recuada para utilizar os lançamentos longos em busca de Matheus Alessandro, Miguel e Lucas. Nas chances que tiveram, Matheus Alessandro e Lucas perderam na cara do gol. Aos 33’, na primeira bole que pegou, Felippe Cardoso arrancou e tocou para Yago marcar o terceiro. Não demorou e o mesmo Felippe Cardoso acreditou numa bola lançada por Miguel e que estava mais para o zagueiro do Bangu. Chegou chutando e fez o quarto. A goleada estava desenhada. Ainda deu tempo para marcar o quinto no último contra-ataque do jogo. Gabriel Capixaba foi o autor.
MURIEL
Sem trabalho. O pênalti foi muito bem batido.
IGOR JULIÃO
O velho problema: quando chega à intermediária adversária, não sabe o que faz com a bola.
DIGÃO
A tragédia de sempre. Nas poucas vezes que o Bangu chegou, proporcionou oportunidade para a conclusão. Fez um pênalti de várzea.
LUCCAS CLARO
Muita presença na área ofensiva. Contou com os bons cruzamentos de Miguel e Egídio. Atrás, protegeu bem seu lado, mas Digão o deixou preocupado.
EGÍDIO
Muito superior ao Orinho. Foi uma das opções ofensivas. Cruzamento perfeito no segundo gol de Luccas Claro.
HENRIQUE
Eficiente na proteção à zaga. Arriscou lançamentos para os atacantes e conseguiu encontrar.
DODI
Está vivendo os extremos: daquele jogador que a torcida chorava quando o via à beira do campo ao motorzinho que dá velocidade à saída de bola. Desde o final do Brasileiro de 2019, está encaixado no meio-campo tricolor. Obviamente, não será titular, mas será útil.
YAGO
Correu, tentou se apresentar para o jogo, mas teve dificuldades de encontrar um setor que a bola chegasse aos seus pés. Foi bem ao acompanhar Felippe Cardoso e se apresentar para marcar o terceiro.
GABRIEL CAPIXABA
Na única bola que pegou fez o quinto. Acompanhou bem o ataque e foi preciso na cabeçada.
MIGUEL
Aprontou. Driblou, colocou o Lucas na cara do gol, bateu o escanteio na cabeça de Luccas Claro para abrir o placar, bateu falta na trave.
MATHEUS PATO
Não tocou na bola.
LUCAS BARCELLOS
Sem Felippe Cardoso, tem mais facilidade de ocupar os espaços. No entanto, foi pouco acionado.
FELIPPE CARDOSO
Entrou bem. Na primeira bola que pegou, deixou Yago na cara do gol para marcar o terceiro. Na segunda, acreditou numa bola perdida e aproveitou a bobeira do zagueiro para marcar o terceiro.
MATHEUS ALESSANDRO
Procurou desmontar a marcação com dribles. Conseguiu driblar, mas longe da área. Não tem visão de gol e perde ótimas chances de gol.
ODAIR HELLMANN
Está sabendo utilizar as opções do elenco com o objetivo de conhecer e preparar uma equipe que faça um papel melhor do que em 2019. Deve estar preocupado com Digão, mas tem Matheus Ferraz, Nino e Luccas Claro. Egídio será titular. Pela direita tem um problema quando Gilberto estiver fora, pois Igor Julião é muito limitado. Yuri, Henrique, Hudson, Dodi, Ganso, Yago, Nenê, Miguel, Marcos Paulo podem formar um meio-campo defensivo e de organização capaz de proporcionar volume de jogo e chances de gol. No entanto, o ataque é preocupante. Mesmo com Felippe Cardoso entrando bem hoje, não demonstra ser o cara para transformar as oportunidades em gol contra adversários qualificados. A garotada pode ajudar Odair, mas o elenco precisa de alguém de peso e mais experiência na frente. Ainda faltam os sul-americanos.
Panorama Tricolor
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