Basta uma quarta-feira sem futebol, que nem sei mais que dia da semana estamos. E basta um domingo sem futebol para ser só mais um dia chato.
Ter que ficar longe do Fluminense para assistir um futebol que não empolga mais há anos, como o da Seleção, foi cruel.
Pouco tempo para tanta saudade, mas felizmente recompensado com uma bela vitória e de quebra, com a derrota do rubro-negro, o que sempre ajuda o dia seguinte a ser mais feliz.
A prova maior do Flu até então era o Santos que, bem ou mal, já esperávamos o resultado. O coração do torcedor sempre acredita na vitória de virada e de forma heroica, mas o racional já entendia que o mesmo poderia não acontecer. Os desfalques já nos mostravam isso.
Além de o grupo ter deixado o corpo mole de lado, qual tem sido o segredo de Eduardo? O time voltando com o espírito de competitividade e a jogar com qualidade.
Venceram, convenceram e não deixaram a derrota anterior se quer ser lembrada.
Foram em busca do resultado e não sofremos desesperos como frequentemente acontecia e colocava tudo a perder, o time com melhor posicionamento em campo, jogadores trocando passes, demonstrando entrosamento e deixando bem claro que o São Paulo foi bem estudado antes da partida.
Hoje nosso time tem voltado com a postura de campeão, assim como deve ser. Mesmo que seja tarde numa competição mas possível na outra.
Se a taça do Brasileirão já ficou distante, tem a da Copa do Brasil para talvez coroar a grata surpresa quem tem sido o comando de Eduardo Batista.
O clima de guerra está volta: quarta-feira é dia de vestir o seu melhor manto, juntar os amigos, preparar a voz e o coração para conseguirmos, na técnica e na raça, buscar a nossa classificação.
O espírito de guerreiros está mesmo ressurgindo. Avante, Fluminense!
Panorama Tricolor
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Imagem: pra/ise