Amigos, amigas, chegamos ao final da terceira rodada do Campeonato Fluminense, vulgo Flamengão, que um dia já foi Campeonato Carioca e que hoje tem a liderança do Vasco, embora a Dissidência não tenha disputado, ainda, o jogo derradeiro da referida rodada.

Tudo muito incipiente, mas é fato que os jovens comandados por Marcão estão cumprindo seu papel com dignidade. A vitória de 1 a 0 sobre o Audax foi justa e até poderia ser mais folgada, não fossem os erros de decisão de nossos craques nos momentos de decidir as jogadas.

Algumas boas notícias. Arthur fez, no primeiro tempo, sua melhor partida com a camisa tricolor, atuando de forma parecida com Ganso, buscando os espaços vazios para construir jogadas. Lelê, em três partidas, marcou três gols, mostrando que sua compra pelo Fluminense não foi um mero negócio.

Mais uma vez, Felipe Andrade, agora se firmando como volante, foi o grande condutor do meio de campo, lembrando Martinelli e acenando como opção para Fernando Diniz no setor. Luan Freitas, mais uma vez, demonstrou algumas das qualidades que dele fizeram uma das grandes promessas para um futuro próximo na zaga do Prêmio Nobel do Esporte.

Apesar da vitória magra, terminamos a rodada apenas na terceira posição, embora empatados em pontos com Vasco e Nova Iguaçu, nosso adversário no próximo domingo. Talvez seja o teste que esse time precisa para mostrar seu poder de fogo, muito embora isso pouco signifique. O time principal logo assumirá suas atribuições, mas é importante que observemos peças mais jovens para compor o elenco que enfrentará três mil e quinhentas competições esse ano, que não demoram muito a se iniciar.

João Neto é um atacante moderno e autor intelectual do único gol da partida, marcado por Lelê, mas dificilmente encontrará espaço no povoado elenco de Fernando Diniz. Fato é que as observações continuam, mas o papel desempenhado pelo time de Marcão é digno e teve na noite de hoje mais traços do Fluminenseball.

Serão mais duas semanas de observação e de espera pela estreia do populoso time principal do Fluminense, que, de tão populoso, até parece dois, dando a impressão de ser três em setores como o meio de campo.

Qual é o plano? Não sei ainda, acho que só eles sabem. Que seja bom, porque mesmo esse começo mostra que o Fluminense pode viver em 2024 uma temporada superior à de 2023, pelo menos em desempenho técnico e regularidade.

Saudações Tricolores!