Parece que a pequena melhora do Fluminense, com a saída de Roger, não é suficiente para que o Tricolor se torne um time competitivo. Marcão ao que tudo indica, até agora não mostrou que pode realizar alguma mudança tática ou técnica que possa transformar o time em uma equipe que possa galgar coisas maiores no campeonato.
Muito disso talvez se deva ao fato de que, apesar de ter elenco numeroso, não há hoje no plantel (com exceção de Ganso, que não vinha bem) um jogador capaz de pensar o jogo.
A consequência é continuar atuando no infrutífero esquema de três atacantes, sendo dois abertos nas pontas, servindo mais como ajudantes de marcação do que efetivamente homens de frente.
Humildemente eu mudaria isso, mantendo André, Martinelli e Yago, porém colocando um meia a mais, voltando ao bom e velho 4-4-2.
As opções são várias: esse quarto homem poderia ser Nonato, então teríamos quatro volantes em campo, mas que também sabem sair jogando. Mesmo não sendo excelentes na armação, seriam mais produtivos do que nesse esquema de hoje.
Há ainda a possibilidade de se usar John Arias, tentar mais uma vez Cazares, ou até mesmo Gabriel Teixeira, Matheus Martins e Luiz Henrique poderiam ser usados nesta função.
Em relação ao ataque, Fred, que é o mais capacitado do elenco, apesar de fisicamente estar com problemas, poderia ganhar a companhia de Abel, Bobadilla ou até mesmo Lucca (que parece agradar Marcão). O diferencial seria que Fred teria alguém mais próximo a ele, para dividir o espaço e as jogadas. Nosso artilheiro não ficaria tão isolado como está neste esquema de pontas marcadores abertos.
Claro que tudo isso é o exercício mental de um cronista amador, que não está ao lado do campo e não pode realmente tentar nada disso.
Mas, se vale a pena para alguns continuar imaginando que com esse esquema e esse futebol se possa ganhar alguma coisa, que não há em tentar imaginar alternativas táticas que talvez jamais se concretizem? Acho que estamos em pé de igualdade.
Curtinhas, como diria o Aloisio:
– A Conmebol multou o Tricolor em U$ 20 mil por atraso na volta do intervalo na partida contra o Cerro Porteño, no dia 13 de Julho;
– A FIFA apontou o Fluminense como o clube fora da Europa que mais vendeu jogadores desde 2011;
– Ironicamente após este anúncio da FIFA, o clube lançou o livro “Xerém – Guerreiros nascem aqui”, contando a história da fábrica de craques, assinado por Dhaniel Cohen e Carlos Santoro;
– Corre à boca miúda – e boca larga também – que o clube assinou em definitivo a contratação do craque Gustavo Apis;
– Por último e não menos importante, John Arias marcou seu primeiro gol com a camisa do Tricolor no empate em 1 a 1 contra o Juventude, pelo campeonato brasileiro.
Eu acho que isso é tudo por enquanto.
Até mais, ST.
Coluna bem legal, Tarciso. Ideal para um bate-papo. Fica tranquilo que não vou cobrar royalties sobre as curtinhas rs.