Correria, lá e cá, foram as características do primeiro tempo. Yoni González, Ricardo Oliveira, Pedro, Chará perdiam gols; Cleiton e Muriel se desdobravam. Jogão. Ora o Fluminense conseguia impor o toque de bola, ora o Galo adiantava a marcação e roubava a bola. Depois 25’, o Fluminense se desorganizou, as linhas perderam a compactação e ficou vulnerável às investidas do Atlético. Seja nas trocas rápidas de passes, seja nas bolas longas. Virou jogo de um time só. Muriel e Digão se matavam para evitar o gol. A pressão era absurda, a liberdade aos mineiros, imensa. O gol era questão de um passe certo ou um chute indefensável. Aos 41’, Digão rebateu fraco e para o meio da área, Cazares aproveitou e estufou as redes de Muriel.

Com João Pedro e Nenê, o Fluminense tentou tomar o controle do jogo, mas o Atlético fechava as linhas de passes e espalhava os tricolores. O resultado era a entrega da bola ao adversário. Aos 5’, Nenê errou na saída de bola perto da área. Ricardo Oliveira não perdoou e fez o segundo. O Atlético recuava, forçava o passe errado e partia em contra-ataques mortais. Yoni González chegou a marcar, mas o árbitro anulou com o auxílio do VAR. O Fluminense tentava articular as transições, mas a defesa do Atlético neutralizava Yoni e João Pedro. De tanto insistir, aos 43’, João Pedro faz grande jogada pela esquerda e rola para Nenê diminuir. O gol assustou o Atlético e animou o Fluminense, no entanto, o nervosismo de Nenê fez com que os últimos minutos fossem consumidos com faltas e reclamações do atacante.

MURIEL

Aos 19’, salvou nos pés de Ricardo Oliveira. Aos 35’, nos pés de Chará. Aos 40’, novamente voou e tirou a bola de Ricardo Oliveira. Sem culpa nos gols.

IGOR JULIÃO

Teve oportunidade de sair para o ataque até os 20’1T. Depois, foi envolvido pelas trocas rápidas de passes do Atlético. No segundo tempo, com o recuo do Atlético, teve mais espaços para avançar, mas não procurou a linha de fundo.

DIGÃO

Estava se desdobrando para impedir a abertura de placar, mas entregou uma bola de graça para Cazares marcar. No começo do segundo tempo, entregou uma chance para Ricardo Oliveira.

NINO

Não achou o ataque do Atlético. Estava sempre no meio do caminho nos ataques em velocidade.

CAIO HENRIQUE

Envolvido na defesa, principalmente quando subia e o Atlético recuperava a bola. Pouco efetivo no ataque.

ALLAN

Não fez uma boa partida. A distância entre os jogadores de meio-campo deixou a última linha vulnerável.

DANIEL

Preso no meio da maioria atleticana, ficou longe de Ganso e foi peça nula na organização.

WELLINGTON NEM

Fora de forma. Uma arrancada que resultou em falta e um chute perigoso a gol.

PH GANSO

Muito devagar. Procurou pouco a bola e as transições tricolores ficaram órfãs.

MARCOS PAULO

Teve dificuldades para articular as jogadas na intermediária do Atlético. Não voltou do intervalo.

NENÊ

Atrapalhou mais do que ajudou. Fez o gol, mas errou passes na frente e na saída de bola, inclusive, no segundo gol atleticano.

PEDRO

Perdeu algumas oportunidades enquanto o jogo estava equilibrado. Sentiu o músculo da coxa e não voltou para o segundo tempo.

JOÃO PEDRO

Lutou muito para levar a bola até o gol de Cleiton, mas a desorganização tricolor dificultou. Fez ótima jogada individual e assistência para nenê diminuir.

YONI GONZÁLEZ

Teve oportunidades no primeiro tempo, fez um gol no segundo, anulado. Prendeu a bola e perdeu alguns ataques.

FERNANDO DINIZ

Uma das piores partidas do Fluminense no campeonato. Sem compactação, vulnerável nos contra-ataques e sem opções no ataque. Não fosse Muriel, o Atlético mataria o jogo ainda no primeiro tempo. Allan, Ganso e Daniel ficaram longe e não houve posse de bola, além dos espaços enormes entre as linhas de ataque e de defesa. Os laterais ficaram inutilizados e os atacantes isolados. Jogo para passar a borracha.

Panorama Tricolor

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