Atlético-GO 3 x 2 Fluminense (por Edgard FC)

Mais uma derrota para o Dragão em seus domínios, no que deveria ser chamado de Caverna do Dragão, onde o Fluminense jamais encontra a saída. Se bem que hoje, desde a escalação, passando pelas substituições, sequer tentou.

Pelo placar clássico, de tantas alegrias e vitórias mil, sucumbiu o Fluminense dentro de sua própria mediocridade e promiscuidade. O que domina a cena são as tenebrosas transações, feitas pelos amigos do Mário que, como ratos, infestam a vida pública tricolor e nos enchem de nojeira e derrotas mil.

O jogo em campo parecia estar para nós. O Fluminense, enquanto presente no campo de ataque foi senhor absoluto, chegou aos gols, um de pênalti, bem batido por Arias, e outro de jogada engatada de Martinelli, passando por Arias, terminando para cabeceio de Cano para as redes.

O Goianiense foi corajoso, foi enorme. Já exercia pressão ofensiva, marcava a linha de passe desde o campo ofensivo, sufocando nossa defesa que, hoje mais parecia um catadão de casados e solteiros: Calegari, depois de meses descartado, Nino voltando de lesão, Felipe Melo, mais perdido que eleitor de Bolsonaro e Cristiano, da Moldávia, embora levemente menos horrível do que Caio Paulista, tendo feito o passe para que Ganso sofresse o pênalti do primeiro gol, e nada mais acrescentou à equipe, mas de onde nada se espera é de onde nada vem mesmo.

O Dragão veio para cima e, ainda no primeiro tempo, sofreu pênalti cometido pela mão boba de Nino, enquanto Lucas Gazal subia para tentar de cabeça. O VAR, assim como no penal para o Flu, chamou Daronco para ver no monitor e apontar a marca de tinta, antes cal. Churín bateu com excelência e reduziu o prejuízo. O mesmo Churín ainda colocou uma cabeçada no travessão antes do intervalo.

O Fluminense até regressou bem no segundo tempo, mas não conseguiu matar o jogo. Ao contrário, deu campo e bola ao adversário. O Goianiense então foi lá e virou, primeiro com Baralhas, em bate-rebate na área, depois com Marlon Freitas, em finalização desviada por Nino, indo dormir em berço esplêndido no fundo da rede. Tá lá dentro, lamentou Mauro Jácome, em tom fúnebre, encerrando a vida útil do Tricolor.

Enquanto as negociatas forem a tônica no Fluminense, seremos apenas figurantes emocionados, acreditando que o novo sempre vem. Pode até vir e ser pior. A ver.

Como decretei mais cedo: infelizmente é dia de Fluminense, mais uma vez. Um clube que é administrado por quem odeia vencer. Mas adora ganhar. E muito.

“É só isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte, não tenho o que dizer”.