Com uma marcação adiantada, o Fluminense evitou a tradicional pressão do Athlético. No entanto, faltava trabalhar a bola para chegar à área de Santos. O Athlético tentava variar a transição: ora em contra-ataques, ora trocando passes. Aos 20’, o rubro-negro paranaense aproveitou que a linha de marcação estava adiantada, Rony foi lançado nas costas de Igor Julião, foi ao lado da área e cruzou para Lucho González desviar e abrir o marcador. Mesmo em desvantagem, o Fluminense não alterou o plano de jogo e continuou trocando passes no meio-campo sem nenhuma objetividade. A situação complicou com a contusão Matheus Ferraz e a justa expulsão de Airton. O Fluminense desabou. O segundo foi logo em seguida numa jogada idêntica ao primeiro: Igor Julião abandonou a posição, Marcio Azevedo recebeu livre, cruzou para Rony desviar.
O segundo tempo começou com o Fluminense sem força ofensiva, exceto uma ou outra estocada de Yoni González e o Athlético em ritmo de treino. Dessa forma, o tempo passava e não havia perspectivas de reação. A entrada de Guilherme não alterou o panorama. Toquinho pra cá, toquinho pra lá. Como o time da casa tinha mais facilidade de chegar ao campo adversário, o terceiro gol era previsível. Marcelo Cirino cortou para o meio e bateu. A bola desviou em Yuri e foi para as redes.
RODOLFO
Duas boas defesas. Sem culpa nos gols.
IGOR JULIÃO
Uma tragédia. Deixou espaços e chamou o Athlético para explorar o se lado.
MATHEUS FERRAZ
Vinha sofrendo com os espaços pelos lados e à frente da área. Contundiu-se ainda no primeiro tempo.
YURI
Entrou no fogo e segurou ao lado de Nino. Levou azar no terceiro gol.
NINO
Errou o posicionamento no primeiro gol. Foi para uma zona morta na área e deixou espaços às constas onde Lucho González aproveitou.
CAIO HENRIQUE
Ficou às voltas com a variação dos ataques rubro-negros. Não saiu para o ataque.
AIRTON
Não tem a menor condição de jogar na Série A. Além de deixar espaços à frente da área (não acompanhou Lucho no primeiro gol), faz faltas violentas. A entrada que ele deu no Bruno Guimarães foi criminosa. Até achei estranho o árbitro ter dado primeiro o amarelo (já tinha amarelo e foi expulso), mas depois corrigiu, retirou o amarelo e deu vermelho direto.
ALLAN
Morre com o Airton em campo. Não consegue proteger, deixar a função para Airton, e não sai para o jogo, preocupado em deixar a defesa só com Airton. Com a saída de Airton, voltou à função de primeiro volante e a marcação melhorou à frente da área.
DANIEL
Inútil. Não marcou e não conduziu a armação para permitir que os atacantes recebessem em condições de conclusão.
LÉO ARTUR
Outro inútil. Quando recebia, virava de costas para o ataque e voltava a bola para trás.
GUILHERME
Muitos inúteis no meio-campo.
YONI GONZÁLEZ
Isolado. Poderia ter buscado o jogo pelos lados. Quando recebeu no mano a mano, não tinha com que jogar e chutou de qualquer jeito.
BRENNER
Entrou com o jogo perdido. Ainda tentou encontrar espaços pelos lados.
JOÃO PEDRO
Também isolado. Tentou cair pelo lado esquerdo, mas a marcação do Athlético sempre estava em maior número e bem posicionada.
FERNANDO DINIZ
A escalação de Airton, por si só, já era prenúncio de tragédia. Igor Julião contribuiu com muitos espaços. Por ali, o Athlético deitou e rolou. Daniel e Léo Artur não completaram a transição, logo, os atacantes ficaram isolados. O time de Diniz caiu muito de produção no Brasileiro. Os adversários estudaram e estão conseguindo anular a vantagem da posse de bola. Além de manter o Fluminense longe de seus goleiros, têm chegado com muita velocidade na cara do goleiro tricolor. Precisa descobrir uma fórmula para fazer o time voltar a jogar. Tem dois confrontos complicados: Cruzeiro (Copa do brasil) e Flamengo (Brasileiro).
Panorama Tricolor
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#credibilidade
O.Fd está sendo tratado como um reinveemtor do futebol e está longe disso