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Olá a toda gente, eis que o Fluminense não conseguiu dobrar o tempo em seu favor. No jogo que deixou muita gente sem ter como assistir, tamanha barafunda e gincana para acessar sua transmissão, que estava exclusiva em um canal privativo de um transmitidor de jogos famoso na galera. Tivemos de quase entrar na sauna particular do príncipe das esfihas para ver o Fluminense perder.
Na minha cabeça ecoou: “ô balancê, balancê, quero dançar com você, entra na sauna, tricolor, pra ver o Fluminense perder”.
A semana anterior ao jogo foi marcada por mais uma ducha de água fria. Desta vez o mediano Gustavo Nonato se foi, deixando a porta entreaberta. O time buscou a palavra mais certa, mas Diniz não entendeu o grito de alerta.
Da outra vez foi Luiz Henrique, vendido pela dupla Mário e Angioni nas vésperas de a equipe se classificar para disputar a Libertadores. A gestão sabota o Fluminense diuturnamente.
O Athletico veio a campo poupando seus principais jogadores para enfrentar o Palmeiras no meio de semana, pela partida de volta das semifinais da Libertadores. Mesmo assim, conseguiu ter em campo jogadores capazes de competir por cada centímetro de grama, e marcar um gol em jogada clássica, cruzamento para o desvio de cabeça de Pablo, fora das capacidades do (ex-)goleiro Fábio.
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.” Einstein certa vez disse isto, que se encaixa perfeitamente ao Fluminense.
Não poderíamos ficar impunes com tantas peças obsoletas no elenco, além da apatia na escalação. Não é aceitável ter sempre Fábio, Caio, Samuel, Felipe Melo, Marrony em campo e acreditar que o mundo será um lugar melhor para viver. Me sinto como os interlocutores de Antonio Biá, em Narradores de Javé. E daí que a gente nasceu de uma gente guerreira, dionisíaca, que ‘inventa’ história de grandeza para esquecer a vidinha rala, sem futuro nenhum, e daí?
Não é mais Abel Braga o espantalho da gestão, agora é Diniz, mas o mantra seguirá sendo repetido: ‘vou perder com minha própria cabeça’.
Sei que eu deveria ponderar e apenas acreditar que finda a tempestade, o sol nascerá, porém não me permito ser desonesto intelectualmente em nome de um fluminensismo a engolir as nojeiras e sujeiras com casca e tudo.
E segue a sina nos subterrâneos do clube: “A cera da vela queimando. O homem fazendo o seu preço. A morte que a vida anda armando. A vida que a morte anda tendo.”