Estamos a alguns minutos – ou vários, dependendo do referencial – de dar adeus a 2014, um ano que foi extremamente marcante para o futebol.
Enquanto torcedora do Fluminense, penso no que mais me marcou:
– A perda dos eternos ídolos, Washington e Assis.
– A pose do capitão do time, que no início da temporada se poupava para a Copa do Mundo, e, depois da atuação vexatória, voltou e desandou um time que estava coeso.
-A estranha inconstância do time em campo, perdendo para times pequenos e ganhando de times grandes.
-A saída da patrocinadora que debutou no clube e chegou ao fim da linha em dezembro.
Tenho um lema de vida, que é a convicção de saber que nem tudo que se ganha é monetário. Alias, a maioria das coisas valorosas que temos na vida, não tem relação com os cifrões.
O ano de 2014 me marcou muito, quando o assunto é a paixão nacional e a minha paixão pessoal que é o futebol.
Tive a honra de ser voluntária FIFA, na Copa do Mundo, onde exerci uma função na qual assisti a todos os jogos das arquibancadas do Maracanã.
Tive muito orgulho de representar meu país e recepcionar os torcedores de todo o mundo.
Uma das frases mais usadas: “…Imagina na Copa”, ficou sem nexo, depois que o Mundial do Brasil começou.
Tivemos o segundo maior publico da história das Copas (ficando atrás dos EUA).
Fomos elogiados por todo o mundo sobre algo que a tecnologia está longe de alcançar, que é o calor humano e o acolhimento.
Apesar da enorme frustração do episodio mais catastrófico da historia da Seleção Brasileira, o 7 x 1, tivemos a alegria de saber que estávamos sediando um evento que fez jus ao jargão “a Copa das Copas”.
Ver as culturas e torcidas se misturarem nos entornos e dentro do Maracanã foi algo tão intenso que poderia escrever um livro sobre muito do que vivi.
Para mim, o grande marco no balanço da Copa do Mundo – Brasil FIFA 2014, foi o orgulho de ser brasileira. Porque se a copa foi um sucesso de público e crítica, como afirmam milhares de turistas estrangeiros, foi graças a um povo maravilhoso, que sabe receber pessoas, que é criativo, alegre, bem humorado, sabe fazer festa e que não deixa a peteca cair, mesmo abandonado por quem dele deveria cuidar.
Alguns dias após o término da Copa do Mundo, tive o prazer de estar pela primeira vez no PANORAMA, para a gravação de um especial.
Dali surgiram afinidades profissionais, futebolísticas e amizades.
Hoje, escrevo para o PANORAMA, sou parte de uma família que admirava ao longe e hoje tenho um prazer imenso em integrar e cooperar.
Agradeço ao futebol e ao time do meu coração, sem o qual não teria o amor que tenho pelo esporte.
Agradeço ao Fluminense, este que é a paixão da minha vida, que traduz em um sentimento que nunca acaba.
Agradeço ao tricolor das cores: Verde, Branco e Grená, que consegue colorir os meus dias mais cinzentos e escuros.
2014 foi um ano marcante enquanto brasileira, cidadã, torcedora e profissional, pois agora sou parte deste time, que é o PANORAMA.
O futebol me proporcionou experiências incríveis vistas e vividas em 2014.
O futebol me fez eterna apaixonada pelo Tricolor das Laranjeiras, que me deu uma nova família dentro do universo futebolístico, que já era – e agora é ainda mais – parte importantíssima na minha vida.
Agradeço ao meus amigos que me acolheram de forma tão agradável.
Aos Panoramas, digo: vocês foram parte do melhor que este ano me deu.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @ericammatos
Imagem: em
Mi casa, su casa.
Muito obrigada !