É noite de decisão. Ok, meio que com a faca e o queijo na mão, mas por méritos próprios do Fluminense. Dotado de um time humílimo e com problemas, tem avançado bem na competição continental.
Claro que o grande lance da Sul-Americana é o fetiche pela conquista internacional. Esportivamente, o Brasileirão é bem mais difícil por conta do equilíbrio – não é sombra do que já foi, mas é uma barra pesada. Vamos em frente.
O mais bacana: o reencontro do Fluminense com a sua turma, fato cada vez mais raro nas últimas temporadas. A máfia da Conmebol criou caso com a festa. Tempos difíceis nesse futebol chato, engessado e gourmetizado. Saudades do mar espesso do pó de arroz debaixo da cobertura de concreto, com uma multidão de bandeiras tricolores e o samba das organizadas. O horário não ajuda, mas se tivesse uns 50 mil torcedores seria bonito demais – não temos desde 2014. O torcedor anda afastado e não é à toa.
Do jogo, o que esperar? Garra. Tem a vantagem do resultado, o clima positivo no ex-Maracanã e cá entre nós… o Cuenca é ruim de doer. De toda forma, é preciso muita seriedade. Futebol não é fanfarra.
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Tirando a considerável perda econômica no caso Scarpa, o que nâo pode ser deixado de lado no atual reino psicodélico da gestão tricolor, dá um alívio saber que o referido boleiro nunca mais vai pisar nas Laranjeiras.
A mistura hipócrita de bom mocismo com discurso religioso não impediu que o verdadeiro caráter do sujeito viesse à tona – ou saísse do armário. E pensar que forçaram a barra para transformá-lo em ídolo…
Já tinha morrido para mim com a palhaçada de não comemorar o gol contra o Bahia ano passado, num momento grave como aquele. O pessoal hoje em dia odeia o Edinho nos comentários das partidas, mas se o meu eterno ídolo estivesse em campo naquela tarde, podem ter certeza: o pau teria cantado no vestiário, e nâo seria para a alegria do Zanzibar.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Meu eterno ídolo também. Ah, se tinha!!!!