Primeiro ato: 2016. Ano encerrado com aquele pensamento de nem querer saber do Fluminense.

Mais uma vez o time do impossível deu as caras. A diferença é que o de 2009 nos tirou da degola, enquanto o de sete anos depois tinha a vaga nas mãos e fez o impossível para perdê-la.

Segundo ato: 2017: “Vamos, vamos, vamos Tricolor!”

Assim é o torcedor, vive renovando suas energias.

Ano novo, mas com a velha esperança de ver o time voar e ganhar tudo o que for possível. Ser torcedor talvez seja ter uma montanha russa presa ao coração: hora em baixa, hora em alta.

O primeiro jogo deste 2017, mesmo com a vitória, talvez tenha sido a parte baixa dessa montanha russa. Certamente alguns pensamentos haviam caído por terra, embora alguns já estivessem comemorando até um título de Libertadores. Sim, nós somos imediatistas e desesperados, admitam.

Eis que vem o clássico e o Fluminense coloca o Vasco no chinelo, a montanha russa sobe, vencer e, principalmente, vencer um grande rival. Depois de um histórico horroroso nos confrontos, que saudade estava de sentir essa emoção de ver o elenco dominando a partida com autoridade. Agora é hora de usar a semana pra mexer com todo mundo.

Agora o Fluminense vence tudo: vem todo mundo!

Fluminense versus Resende. A maior prova de amor ao clube foi enfrentar Bangu às quatro e meia da tarde, terra onde há um sol pra cada um. Não saber se se está suando de tensão pelo jogo ou pelo calor mesmo, é assistir o jogo com aquela sensação gostosa de desmaio. O segundo sol, que a Cássia Eller tanto cantava, chegou lá e ficou.

Ah Fluminense, é só por você mesmo!

É enfrentar sol e calor, chuva, chegar em casa de madrugada tendo que trabalhar no dia seguinte entres outros sufocos, tudo isso para te apoiar.

Que seja mais um fim de semana com confronto que nos renda os três pontos, além de estabilidade do time. Portuguesa em Xerém, melhor dizendo, no Los Larios.

E o que esperar desse ano? Apenas que não maltrate os nossos corações. Por enquanto está ótimo.

Panorama Tricolor

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Imagem: ise