O Fluminense jogou mal no sábado.
Foi mal escalado, num campo pesado, onde Walter não deveria ter entrado. E queimou uma substituição logo no início do jogo, antes mesmo dos 20 minutos do primeiro tempo, para tirá-lo.
Perdemos três pontos em uma rodada que todos os adversários diretos pela vaga no G4 fizeram o dever de casa. São Paulo, Atlético-MG, Corinthians e Grêmio venceram suas partidas. Somente o Inter não venceu porque jogou (e perdeu) o clássico com o Grêmio.
Péssima rodada. Ponto.
Mas venho aqui falar da arbitragem.
Que ela é fraca, é indiscutível. Acredito até que o nível mundial deixa a desejar.
Por diversos motivos.
O futebol é mais dinâmico, exige um preparo físico maior do que há algumas décadas, existem câmeras que flagram erros com mais facilidade, o profissionalismo ainda não chegou para essa parcela do mundo do futebol.
Existem diversos motivos e justificativas. Todas válidas, de certo modo.
Mas existem atuações e atuações.
Um árbitro de São Paulo, que tem dois clubes interessados no resultado do jogo. No mínimo suspeito.
Mas o que se viu no jogo foi algo escandaloso. Algo que estava suspeito passou a parecer ser premeditado.
Elivelton levou um cartão amarelo com menos de cinco minutos. Wagner levou outro, por reclamação Conca foi caçado. Tomou até na cara. E ao interpelar o juiz sobre o lance, ouviu um sonoro “não quero mais papo”.
Segunda vez que o Fluminense joga com o Coritiba e sai com um jogador lesionado por entrada desleal e, até certo ponto, criminosa. E que o jogador adversário sequer é advertido com o cartão amarelo. No primeiro turno foi o Edson, agora o Bruno. Ambos pro hospital.
Thiago Duarte Peixoto é o nome do árbitro de Coritiba x Fluminense. Deve ganhar pontos pelos “bons serviços prestados”. Não estranhem se chegar rapidamente ao quadro da FIFA.
Ninguém vai falar nada, reclamar, vetar ou denunciar a postura do árbitro?
Não quero, em momento algum, que o Fluminense seja favorecido. Mas ser prejudicado sempre é péssimo.
Assim fica difícil.
Panorama Tricolor
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Imagem: uol