[Amargor]
Em que trecho da estrada o Fluminense e eu perdemos o rumo?
Desde que entrei na faculdade, este foi o ano em que eu menos tive interesse em acompanhar os campeonatos. As mazelas da vida de universitária apagaram o brilho dos meus olhos em relação ao futebol, junto com outras dores que se acumularam… Mas a tal “distância saudável” não me impediu de sofrer. Possivelmente, essa mesma distância tornou tudo ainda mais doloroso.
Bem que eu queria rir – e ri, mas foi de tristeza. Por mim, pela minha vida, pelo Flu.
Que fim de ano amargo, em um tom insuportável.
Até evito desejar que o próximo ciclo seja melhor. E se o meu desejo for insuficiente? E se tiver o efeito inverso? Se as minhas intenções arruinarem ainda mais a situação? Eu não sei mais o que pensar nem o que fazer, se é que posso fazer alguma coisa. Nem tenho forças para procurar explicações, ou apontar culpados.
Em que momento da batalha as flechas dos guerreiros perderam o efeito? Ou o espírito de constante preparo para alguma guerra idealizada consumiu as energias de todos – as deles e as minhas?
Panorama Tricolor
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