Tricolores, esqueçamos neste momento os altos e baixos do Fluminense no Campeonato Brasileiro e concentremos nossos pensamentos positivos no duelo desta quinta-feira, com o Deportivo Cuenca, na equatoriana Quito. É a altitude nos desafiando mais uma vez e precisaremos de muita astúcia para que não comprometamos nossa classificação às quartas-de-final da Copa Sul-Americana.

Sabemos bem como é jogar lá. Já tivemos derrotas históricas que não conseguimos reverter e que nos custaram títulos. Assim como também obtivemos classificações dramáticas. O fato de o jogo de volta ser no Maracanã não ajudará muito se levarmos uma chinelada daquelas.

Para que não nos frustremos, será necessário que as barbaridades cometidas pela nossa defesa na Arena da Baixada não se repitam em hipótese alguma. Atenção total, concentração total. E inteligência para saber administrar a escassa oferta de oxigênio. Ah, e que as chances por ventura criadas não sejam desperdiçadas.

A Sul-Americana é nossa prioridade, embora não possamos nos descuidar do Brasileirão para não passar por aquele (agora) recorrente sufoco de final de ano. Não sei o time que entrará em campo; contudo, seja qual for, que ele honre nossa camisa e jogue, acima de tudo, com o coração. Ai daquele que não acredita que os sonhos podem se tornar realidade.

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Não poderia deixar de lamentar a ausência de Pedro pelo resto da temporada devido à lesão que sofreu e a cirurgia à qual terá que se submeter. É duro, mas temos que seguir em frente. O Fluminense já passou por dramas semelhantes e conseguiu dar a volta por cima. Nas adversidades é que conhecemos os verdadeiros campeões. Luciano, a hora é sua.

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Em tempo: a volta de Pedro Antonio ao circuito deverá, de alguma forma, amenizar o caos financeiro tricolor – que não é exclusividade do nosso clube, bom lembrar. PA é uma figura indispensável ao Fluminense. Que seja tratado com o carinho e o respeito que merece.

Panorama Tricolor

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