Começou o Eurinho (ou Rubico) 2015 e o esperado jogo de cartas marcadas. Se na primeira rodada, o Fluminense foi punido ao transferirem seu jogo do Maracanã para Volta Redonda, o que esperar do restante do campeonato?

O Flamengo, outro “insubordinado”, tem, na segunda rodada, uma partida no Maracanã. Também será punido? Duvido. Nesse caso, a FFERJ não estaria mexendo somente com o clube, mas com toda a mídia. Principalmente com a Rede Globo que deverá transmitir para todo o Brasil. Ali, o buraco é mais embaixo. É por aí.

Na terceira rodada, não ficaria surpreso se, novamente, colocarem o jogo do Fluminense em alguma espelunca. Sabem contra quem será? Isso mesmo: contra o time do presidente da Federação.

Para relembrar, Rubinho persegue o Fluminense desde que entrou na Federação. Tudo em função do ocorrido em 2002, quando o Fluminense venceu o Bangu, nas semifinais do Carioca, em meio a muita polêmica. Houve uma batalha judicial com os banguenses tentando anular o jogo. Venceu o Fluminense no campo e no tribunal. Posteriormente, quando Rubinho se elegeu presidente da Federação, uma de suas primeiras ações foi tirar o nome do Fluminense da relação de campeões do ano de 2002. Esse é o nível. Daí para baixo.

No entanto, nem tudo estará perdido se o campeonato for usado de laboratório. Com as várias alterações no elenco, torna-se fundamental testar todos os jogadores. Saber do potencial de cada um. Coisa que, ano passado, Cristóvão Borges não fez, pois insistia sempre nas mesmas opções. Muitas delas erradas.

Em 2015, dez inscritos no Carioca foram formados na base tricolor e um tem chamado muita atenção: Gerson. O garoto está fazendo um excelente Sul-Americano. O artilheiro Marcos Guilherme deve parte de quase todos os seus gols à visão de jogo do tricolor. Se não o passarem nos cobres logo, tem que ser aproveitado no time principal. Claro, sem afobação. Com aquela necessária fase de transição.

Berna

A que ponto chega a imbecilidade humana: o goleiro do Macaé foi agredido por uma torcida organizada do Flamengo, dentro do seu vestiário, antes do início do jogo.

O técnico Josué Teixeira atribuiu tal atitude às declarações de Luxemburgo sobre um possível clima hostil que estaria cercando o jogo. Principalmente, porque não deixaram o Flamengo fazer o tradicional reconhecimento do campo durante a semana. Claro que a imprensa vai dizer que as declarações do técnico do Macaé são equivocadas. No mundo verdadeiro, claro que não são. Nos tempos atuais, para esses grupos de torcedores, basta uma unha para cometerem barbaridades. Milhões de exemplos estão por aí diariamente.

Vamos separar as coisas: absurda a medida de impedir o Flamengo de entrar no estádio antes do jogo; absurda a atitude dos torcedores (ou animais?) de invadir o vestiário e agredir os “culpados” por não deixar o Flamengo entrar no Moacyrzão.

#SejaSocioDoFlu

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @Mauro Jácome

Imagem: Lance!