Abre a cortina do passado (por CH Barros)

É de conhecimento geral que o Brasil está passando por um momento bem difícil, em função da pandemia do COVID-19. E como não podia ser diferente, o futebol precisou ser paralisado. Consequentemente, a tristeza de não poder ver o nosso Flu jogar avoluma cada vez mais. Entretanto, temos a opção de assistir jogos antigos do Fluminense, assim podemos matar a saudade. Evidentemente, ela não diminui; quando é domingo à tarde, só aumenta.

Pode até ser loucura um (a) tricolor estar dizendo isso hoje em vista do que o Fluminense tem apresentado nos últimos anos, mas nós somos loucxs mesmo. Perseguimos o Flu para onde quer que seja; afinal, torcemos para o club que implantou o futebol, uma das maiores paixões brasileiras, no nosso país. Meramente, a massa pó de arroz tem essa felicidade.

Não mais que nós, tricolores, torcemos pro time que cala multidões, que emociona até os rivais – a torcida rubro-negra aplaudiu quando acabou o Fla-Flu decisivo de 1995 -, que é o pioneiro em tudo no futebol brasileiro, que é reconhecido como melhor quando perde injustamente, que possui ídolos não só no campo, mas sim nos teatros, nos palcos, nas bibliotecas, nas redações etc. Somos privilegiados.

O Fluminense é um time de futebol como todos os outros, mas somente ele possui alma. Alma de campeão, de predestinação e superação. Alma futebolística. Alma tricolor, que habita em cada um que enverga o verde, o branco e o grená orgulhosamente.

E enquanto a quarentena não passa, a minha alma tricolor vai sendo alimentada, sentindo o prazer de ver os velhos triunfos do Fluzão. Vê-los faz com que a saudade cresça, claro, mas garanto-lhes que faz um bem danado. Afinal, ver o que a gente ama sempre cai bem. O Fluminense tem me ajudado, e ele consegue isso. Unicamente ele.

Panorama Tricolor

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