Amigos, amigas, não tem nem uma semana eu colocava o Fluminense no G6 do Campeonato Brasileiro. Isso quer dizer que o Fluminense estava entre os seis melhores times da competição, ao lado de Flamengo, Atlético-MG, Inter, Grêmio e São Paulo.
Enfrentávamos o Atlético-GO e tínhamos uma ótima condição para tentar até mesmo assumir a ponta da tabela. Foi, inclusive, o que disse o primeiro tempo de São Paulo e Fluminense, quando vencíamos por 1 a 0 com méritos, apesar do jogo truncado proporcionado pelas estratégias de ambas as equipes.
O fato é que de uma semana para cá, nós perdemos dois pontos para o Atlético-GO, perdemos para o São Paulo e, para concluir, perdemos para o Flamengo sem sequer ameaçar a vitória dos Café com Leite.
No meio do caminho, perdemos Evanilson, o que já era previsto, assim como perderemos Marcos Paulo, que parece já estar perdido há muito tempo. Enfim, nós só perdemos. A seta que estava apontada para cima, deu uma reviravolta de 180 graus.
Não há nenhum absurdo em perdermos para São Paulo e Flamengo, exceto pelo fato de que o Fluminense, pela ambição que lhe é exigida, não devesse se conformar com isso.
Odair, que não abre mão do seu 4-1-4-1, decidiu abrir Pacheco e Wellington pelos lados, fazendo o centro com Dodi e Araújo, uma decisão bem razoável, e colocando Nenê de pivô, substituindo Evanilson. Ora, em que as características de Nenê o qualificam para substituir Evanilson?
O que vem apresentando Pacheco para preterir Luis Henrique e o que qualifica Wellington para ser titular?
Se você entrou em um labirinto, eu confesso que comigo não é diferente. Para piorar, o técnico do Flamengo, que gosta de jogar no mesmo esquema, resolveu abrir mão dos três atacantes para povoar o meio de campo e colocar nosso pobre meio no bolso.
Como vencer uma batalha de cinco contra três, sendo os cinco deles Diego, Thiago Maia, Arrascaeta e Everton Ribeiro?
O jogo responde por si e o que vem depois é um jogo de tentativa e erro de Odair para tentar equilibrar o jogo, começando com a escolha errada de trocar Pacheco por Fred. Mas a questão é: qual seria a atitude certa?
Não dá para responder, e isso é o que mais assusta. Por que não colocar Lucas Barcelos ou Matheus Pato para substituir Evanilson? Pelo menos preservaríamos a movimentação em cima da última linha adversária.
Mas aí uma pergunta vai puxando outra e a única coisa que resta a Odair é sentar em frente à prancheta e recriar esse Fluminense, tanto fazendo ajustes táticos quanto na escolha das peças. E é preciso saber se Odair tem toda essa autonomia.
Dentro das circunstâncias que foram criadas, nem a exibição, tampouco o resultado devem ser considerados como um desastre, porque namoramos com um vexame muito maior.
Enfim, eu tenho que pedir desculpas, mas as únicas respostas que eu tenho são essas. O Flamengo tem muito mais time e elenco, o técnico deles deu um passeio tático em Odair e o Flamengo ganhou da gente sem fazer força, sem ser ameaçado.
Vamos ter que recomeçar de algum ponto e esse ponto eu não sei se existe, mas precisamos reagir logo, não se sabe para em que lugar chegar. O Fluminense de hoje é isso.
Mas não somos nós que assinamos cheque e logo teremos muito que agradecer ao Eduardo Uram.
Alegria de pobre dura pouco. A de torcedor do Fluminense dura menos ainda. Nós nos especializamos em transformar qualquer expectativa mais positiva criada em profunda decepção.
Que a ira dos Deuses não tarde.
Saudações Tricolores!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJacome
#credibilidade
Caro Savioli,
O time do Flamengo é melhor que o nosso. Por essa razão, uma vitória era mesmo difícil. Até por isso, não poderíamos nos dar ao luxo de não entendermos o jogo que se apresentava. O árbitro da partida claramente é daqueles que não marca muitas faltas e nem usa muito os cartões. Essa circunstância era excelente para o Fluminense, visto que entramos para nos defender. No entanto, boa parte dos jogadores tricolores não entendeu esse cenário. Acredito que o Calegari e o Araujo…
Só pra embalar (me desculpe, estes comentários são o único lugar em que falo de Fluminense…):
O WS foi o melhor jogador do Fluminense ontem. Foi o autor da ÚNICA chance de gol no jogo. Inexplicável foi o Pacheco. E o Nenê não jogou de centroavante, jogou no meio com os 2 atacantes enfiados. Ele não executou o posicionamento de centroavante em nenhum momento.
Savioli, longe de mim querer defender o Odair, acho-o burro, insolente, teimoso y muchas otras cosas más, mas a diretoria puxa o tapete do cara direto. Venderam o Gilberto, um cara de 28 que despontava como um dos melhores do time, e puseram um adolescente de 1,70m que nunca tinha jogado no profissional para marcar o Arrascaeta e o Filipe Luís. 3 jogos, 3 gols pelo lado direito.
Pra cobrir as cagadas de Calegari e Hudson, o Nino se sacrificou. A solução? Tirar o Nino… e assim, destruir o…