“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.
Joseph Pulitzer, uma das maiores referências mundiais do jornalismo, faleceu em 1911. Como se pode constatar acima, era um visionário, cravando na mosca o perfil contemporâneo de certa parcela de jornalistas e leitores com, no mínimo, mais de cem anos de antecedência.
Ontem, em O Globo, o mesmo jornal que é comparsa do estelionato jornalístico de Renato Maurício Zandonaide, foi reproduzida parte de uma crônica de Nelson Rodrigues, datada de 1964. Nela, com o sarcasmo elegante, o mestre questionava o fato do Fluminense ter sumido dos noticiários esportivos, pois só se falava em um único time do Rio.
Pulitzer e Nelson são gigantes eternos. Nunca se conheceram. Nasceram em séculos diferentes. O primeiro morreu um ano antes do nascimento do segundo, o que nos faz pensar.
Há muito, os princípios básicos do papel da imprensa foram relegados a oitavo plano. Informar com isenção, oferecer a chance de contraditório e descrever a veracidade dos fatos tornaram-se letra morta no jornalismo, cada vez mais compromissado com interesses corporativos, particulares, a ponto de se tornar mera atividade panfletária.
E se o jornalismo como um todo encontra-se em situação deplorável do ponto de vista da ética e da veracidade, o que dizer da imprensa esportiva brasileira, que tem se esmerado costumeiramente em propagar mentiras, calúnias e difamações envolvendo o nome do Fluminense e de sua torcida?
Os reacionários da informação sempre tem a resposta pronta quando são contestados pelos crimes que praticam: o velho argumento da liberdade de imprensa. Vociferam, agridem, sugerem ser perseguidos por uma ditadura – como se a imprensa brasileira não tivesse sido conivente com algumas das maiores barbáries da vida brasileira desde o século XX.
Há uma clara diferença entre a liberdade de imprensa e a imunidade constitucional, como se os jornalistas fossem isentos de responder em juízo por crimes praticados deliberadamente, com a franca leniência de seus patrões.
No caso do massacrado e (desde sempre) vilipendiado Fluminense, a interpretação do clube sobre o bombardeio de 2013/2014 provavelmente foi a de que, caso acionasse a Justiça contra os estelionatários da informação, alguns juízes dariam ganho de causa aos criminosos, oferecendo ainda mais combustível para a ridicularização diária do Tricolor. Assim, os pilantras agem com total confiança na impunidade. Caso de agora, por conta do rebaixamento da boazinha Portuguesa, sempre disposta a atos de plena generosidade para com seu irmão gêmeo da Gávea.
Se o Fluminense não dá as respostas que a imensa torcida tricolor espera, por mais de uma razão, talvez ela mesma devesse tomar as iniciativas. Seja através de ações coletivas por parte dos sócios do clube, seja por outras articulações legais. O fato é que a volta dos ataques contra o Tricolor, por meio de figuras eticamente deploráveis como Renato Zandonaide, Fabio Sormani, Flávio Vanessa e outros decadentes como o “Canal do Esporte” (manipulado), constitui um abuso inaceitável e que exige uma resposta jurídica vigorosa.
Chega de imobilismo, e menos ainda do velho discurso do “deixa para lá”; graças a isso, hoje somos odiados por milhões de torcedores que, informados de maneira rudimentar e exclusiva pela chamada “grande imprensa esportiva”, tentam nos massacrar de todas as formas, atingindo e prejudicando o Fluminense de forma econômica, moral e material.
Hora de atitude, de vanguarda que o Fluminense representa. Hora de debelar o fedor que exala da imprensa esportiva marrom.
E de algo que nunca faltou às três cores: coragem.
Coragem.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: wiki
Cara já gostava dos textos, depois deste , virei sua “nova fã “. Disse tudo.
Saudações Tricolores!!!!
Exatamente, precisamos dá uma resposta do tamanho do nosso Fluzão. !!!
principalmente ah esse viadinho e corninho do RMP. !!!!
Vamos enfiar um CARAMANCHÃO NO RABO DESSE PULHA. !!!!