A incrível falha que salvou o Flu (por Jocemar Barros)

Mais uma vez, o jogo começou bem pra gente. Pressão e gol marcado logo no início da partida e cinco minutos depois, o inesperado e grotesco erro do nosso bom e experiente goleiro. Bem, como já era de se esperar, o time se abateu, relaxou a pressão e tomou alguns sustos que até poderiam ter dado a virada de marcador pro adversário. O próprio Fábio fez defesa difícil numa jogada esquisita de ataque do Olímpia.

Nosso time confuso e com pouca criação na frente esbarrou na retranca e catimba dos paraguaios, e assim terminamos a primeira etapa.

Na volta do intervalo, Abel traz Martinelli no lugar de Yago e vamos pra cima novamente, agora mais solto e articulado do meio pra frente.

Luiz Henrique vira o marcador com um gol de placa, daqueles que a gente fica em pé em frente a TV – pra quem não foi ao Estádio – batendo palma por mais dois minutos. Pouco depois, o ensaboado garoto de Xerém, sofre falta desleal, passível de expulsão imediata de seu marcador, que havia sido driblado “trezentas” no lance do gol e é substituído por Arias, que mais uma vez entra muito bem, criando e participando de várias boas jogadas, até o terceiro gol. Poderíamos até ter feito mais um ou dois.

Fábio ainda fez mais uma belíssima defesa em cabeçada no canto baixo da meta.

Enfim, as perguntas que ficam: se Fábio não entregasse o ouro aos 17 minutos do primeiro tempo, manteríamos o ritmo dos primeiros 15 minutos ou recuaríamos até sofrer o empate? Se virássemos o primeiro tempo vencendo por 1 a 0, Abel voltaria com Martinelli e depois Árias em lugar de outro que não fosse LH?

Penso que, sofreríamos até o final, vencendo por 1 a 0, ou quem sabe tomando um gol no meio ou final, com pouco tempo pra buscar a vitória.

Agora, pra fechar: Árias e Martinelli não podem ficar de fora do time inicial e obrigado Fábio, dessa vez deu certo, mas chega de susto, hein?

LIVRO RODA VIVA 9 – ANDEL – DOWNLOAD GRATUITO