Tricolores de sangue grená, é impossível não estar confiante para a partida deste domingo contra o Vasco, valendo o título da Taça Guanabara. A vitória da raça, da superação, da eficiência tática, que obtivemos contra o Flamengo na última quinta-feira é daquelas para serem lembradas até o fim dos tempos. Desarme no meio-de-campo, quatro toques na bola de primeira e estopa. O time de Fernando Diniz não tem craques nem galácticos, tampouco nada no dinheiro. É um time de operários que obedecem disciplinadamente ao seu mestre-de-obras, construindo vitórias e atuações sólidas como a que vimos. Ainda não dá para dizer que esse é o time titular, visto que ainda entrarão Ganso, Pedro e, possivelmente, mais algum outro jogador que porventura seja contratado. Entretanto, a estrutura, a espinha dorsal, está montada. Pensar que pode ficar ainda melhor nos traz a esperança de que este ano seja bem mais tranquilo e que consigamos voltar à Libertadores após tantos anos de ausência.
Por enquanto, temos pela frente uma final de turno, que a rigor não vale quase nada, a não ser pela grana (que é boa) e pelo fato de já nos classificar diretamente para a fase semifinal da competição estadual, tornando a Taça Rio completamente descartável em termos de pontuação e, assim, nos dando uma folga bem maior na questão das escalações contra os pequenos que enfrentaremos nessa fase. Assim, poupar o time principal apenas para os duelos contra Botafogo e Flamengo pela Taça Rio e para as demais competições que disputaremos no mês de março torna-se bastante factível. Dessa forma, Diniz terá mais tempo para treinar a equipe, recondicioná-la fisicamente e recuperar aqueles que hoje estão fora do time. De mais a mais, é uma decisão, vale taça, é contra um rival em um clássico. Perder está fora de cogitação. Ninguém tem vantagem nessa peleja. Em caso de empate, teremos penalidades máximas. As chances agora são iguais, e tenho plena confiança na vitória.
Nosso adversário, sejamos honestos, é um baita de um engodo. No único compromisso mais difícil, contra nós, teve ajuda flagrante da arbitragem, que complicou o jogo para nós e permitiu que a retranca vascaína funcionasse no restante do tempo. Contaram com a sorte de não termos jogado bem também. Estão invictos, é verdade, e mesclaram vitórias magras com outras por goleada contra os pequenos. Todavia, a partida deles contra o Juazeirense na Copa do Brasil, em que quase foram eliminados, mostra que eles não têm nada de especial. Os vários pênaltis marcados a favor dos cruz-maltinos desde o início do ano mascara o real potencial da equipe. Aliás, se contra a molambada a arbitragem não deu o ar da graça e conduziu bem a partida, sem grandes erros, temos que colocar as barbas de molho. Já sabemos que o Vasco tem amiguinhos na federação do estado (vide o caso do lado da torcida, de que falarei mais adiante), e não duvido de má fé hoje para nos impedir de levantar a taça. Olho vivo.
Assim, se não houver interferência externa e o Fluminense repetir a partida de aplicação tática que fez contra o Flamengo, não consigo ver outro resultado que não seja a nossa vitória. O Flu precisará jogar muito mal e o Vasco muito bem para que seja de outra forma. Deu para ver o quanto nossos jogadores estão focados no trabalho, nos treinamentos e em seguir as orientações de Fernando Diniz. É perceptível que, mesmo com todos os problemas financeiros e estruturais, eles estão felizes e motivados. Apesar de Daniel não estar rendendo o que dele se espera, pode ser que nesse jogo ele se encontre. Marlon não é tão bom quanto o Mascarenhas, mas sabe das suas limitações e performa de acordo com elas. Ezequiel idem. Rodolfo tem estado bem, assim como Digão e Matheus Ferraz, tirando algumas pixotadas aqui e ali. Airton e Bruno Silva são dois pilares do meio-de-campo e comandam o time. Nosso trio de ataque, quando recebe a bola, enlouquece a defesa adversária. Tá na hora de exorcizar de vez essa draga vascaína. Vamos vencer! Rumo ao título!
Curtas:
– “Lugar de direito” acabou quando se privatizou o Maracanã. O contrato entre Fluminense e CME prevê que a torcida tricolor seja SEMPRE alocada no Setor Sul, à direita das cabines de rádio. Cumpra-se o contrato. Se é pra não cumprir contrato, comecemos a dar calote no Maracanã. Já que todo jogo tem prejuízo, que eles arquem com o mesmo, certo?
– Tem que parar essa merda da FFERJ querer mandar nos contratos. Se o mando é do Vasco, ou se adequam ao contrato do Flu ou fazem o jogo no chiqueiro deles. O Consórcio tinha que se meter e impor a FFERJ e Vasco o que está em contrato, mas pelo visto, o CME está lavando as mãos. Então que eles se danem. Abad fez o correto e notificou tanto o Vasco quanto o CME sobre essa situação. Se formos lesados de alguma maneira, como por exemplo a torcida ser obrigada a ir para o Setor Norte, vamos até as últimas consequências. Chega dessa palhaçada e desse desrespeito!
– E o Vasco deveria se adequar ao século XXI. Contratos existem para serem cumpridos. Acabou essa patacoada de ganhar no grito que existia na década de 90. Imagina se a partida chegar a ser adiada por conta da babaquice vascaína? Ridículo.
– Não sei o que esperar de Allan, novo contratado do Fluminense junto ao Liverpool. Espero que o volante dê frutos. E que Nino, zagueiro do Criciúma, venha também. Precisamos de reposição para a saída de Ibañez.
– Diretoria, vamos manter os salários em dia! Não há despesa mais importante e relevante que esta. Cortem o que tiver que cortar, mas atrasar salários, nunca mais!
– Palpite para a final: 2 x 0 Fluzão e taça na mão.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Inconcebivel!
O Estado brasileiro esta podre!
Os dirigentes no Brasil em todos os niveis (com rarissimas exceções) são corruptos!
Nosso pais esta enfermo.
O Estado emprega serviços (superfaturados) à uma empreiteira (sabidamente corrompida e corruptora) que se transforma em exploradora do bem de seu patrão!
Quanto Sarcasmo e Cara de Pau!
O Fluminense deve romper com a Fferj !
ST
Edit: a Justiça determinou que a final será com portões fechados. Todos perdem com isso, mas é bem feito pro Vasco, pro CME e, principalmente, pra FFERJ.