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Tenho visto algumas coisas que já estão em um estágio superior à classificação de jabaculê, e tenho buscado até uma nova palavra, pois o nível é tão crescente da falta de pudor que só consigo qualificar, até então, como “jabaculê premium”.
A última “travessura”, que se especula na mídia esportiva e que é até demais para se acreditar que seja verdade, seria a que o Fluminense estaria repassando a joia da base André, revelação do Brasileirão, para o Atlético Mineiro e, como prêmio, ficaria com 30% do passe e ainda receberia, pasmem, os passes dos jogadores Hyoran e Sacha, que aliás, até esnobaram o Fluminense no passado, quando ainda jogavam alguma coisa.
Esse fato, se real, inauguraria a possível fase da “matemática do Flu”. Ou seja: vamos fazer uma operação trocando 100% por 30% e, ao mesmo tempo, proporcionar um descarrego dos gastos correntes do Atlético Mineiro, com duas barangas que são Sacha e Hyoran. Traduzindo: perderemos 70% do atleta e ainda aliviaremos o caixa do Galo.
Não é por outra razão que, nessa matemática grotesca, na mesma linha acabamos de aliviar o caixa do Palmeiras com Felipe Melo, mas é claro que nesse caso o contrato dele estava terminando. Mas será que precisaríamos realmente, na lógica da nova matemática tricolor, pagar também como especulado na imprensa, um valor acima do que já vinha recebendo e com contrato com o Flu até 2024?
E nessa boa nova matemática, também se especula que traríamos o Willian Bigode. Outro que esnobou o Flu no passado.
Ou seja, vendemos nossas promessas a preço de banana, em valores muito abaixo das multas contratuais, e os valores arrecadados basicamente são para provisionar pagamentos de salários de contrato com jogadores em fim de carreira, que estão na reserva em seus times e que têm o histórico de esnobar o Flu.
Nesse cenário jabaculesco,ainda tem maluco no Fluminense que não consegue compreender esse processo. Nada contra o Felipe Melo, espero que ele jogue bem. Nada contra eventualmente a vinda de novos jogadores. Porém, o Flu está literalmente quebrado e não pode abrir mão de uma das principais fontes de receita e da qualidade esportiva da nossa base para criar essa nova metodologia matemática.
Nessa nova maneira de se fazer contas e praticar a matemática do jabaculê, que nem Malba Tahan compreenderia, a troca ainda é interessante, pois nos Portões do Inferno estão as cenas de jogadores que passamos à frente sem dar retorno esportivo, que trazem ganhos em valor de revenda para outros clubes enquanto ganhamos um irrisório percentual do que já temos. Ao mesmo tempo, o que arrecadamos nessas operações custeiam as barangas usadas que recebemos, que alias não terão mais qualquer valor de revenda para retroalimentar esse moto contínuo bizarro, ou seja, na clássica análise de empreendimentos entregamos valores a receber para gerar novos dispêndios com o valor residual zero.
Em tempo, no conto da conta mal contada e o mais interessante é que a contratação do Felipe Melo se especula ser até o final de 2024, ou seja, uma provisão de gastos com encargos nunca calculada que extrapola o limite temporal da atual gestão, até gerando uma responsabilização para eventuais futuros gestores do encargo, que estará possivelmente chegando à barreira dos 40 anos.