Hoje quero falar do ex-patrocinador exclusivo do Fluminense, o mesmo que passou 15 anos numa “parceria” encantadora; as roupas de grife eram bonitas, farras com o dinheiro do Flu, como se fosse da patrocinadora, exceto quando essa virava investidora. Mas toda fantasia uma hora acaba, porque negócio não cabe desaforo; a realidade até tarda, mas aparece e chega.
Nos últimos 15 anos, a Unimed, comprou o espaço publicitário na camisa centenária do Fluminense e pagava por ela; com o patrocínio, muitos pensavam que o dinheiro injetado era dela; outros mais tolinhos pensavam até que era doação, filantropia, bondade do “titio” Celso Barros.
Ledo engano.
Essa grana, muitas vez mal administrada e investida, era tocada na maior parte do tempo pelo gestor Celso Barros – e ele não cansou de rasgar dinheiro em quem não valia a pena. Daria uma lista enorme de exemplos, mas que tal alguns para refrescar a memória dos unimedependentes? Renato Gaúcho, 550 mil; Deco, 750 mil; Thiago Neves, 700 mil; Luxemburgo, 700 mil; Rodrigo Caetano 250 mil etc.
Por outro lado, a Unimed Rio obteve lucros exorbitantes nos últimos 15 anos, lembrando que, antes de colocar o nome na camisa do Fluminense, no seu mercado carioca, era apenas a quinta colocada. Hoje é a primeira por enquanto, enquanto nesses mesmos 15 anos o FLUMINENSE teve gangorras entre sucesso e títulos mas também riscos de rebaixamentos, como foi em 2003, 2006, 2008, 2009, 2013 e um 2014 vexaminoso; os investimentos e as fantasias se foram, acabaram quase totalmente em 2012; em 2013 nada foi feito, a carruagem já dava sinais que ia bater o motor. Em 2014, a fumaça preta já saía do escape do motor da carruagem, até que ela disse que não tinha mais condições de fazer investimentos e, sendo assim, houve o rompimento – mas a carruagem deixou a carcaça e, dentro dela, algumas peças valiosas.
Dentre essas, as que realmente tem valor são Fred, Cavalieri, Gum, Conca, Wagner e Jean. Agora vamos esmiuçar as mesmas…
Com a carruagem virando de vez abóbora, sucata, o Fluminense, em 24 horas já arranjou outro combustível, ou melhor, outro patrocinador, a Vitton, e negocia com prováveis mais três novos patrocinadores. Isso só foi possível porque a exclusividade da sucata deu espaço com sua derrocada a tratar com outros investidores. Continuando, quase simultaneamente, o Fluminense, sem a abóbora, tratou de fechar contratos com os ex-Unimed Cavalieri e Gum – e esses agora só são do clube. Fred tem contrato até dezembro de 2015, Conca até 2017, sendo vinculados também ao FLUMINENSE, que detém direitos deles junto com a ex-patrocinadora; ou seja, se esses quiserem sair antes, teriam que indenizar alto e de quebra, ainda, arranjar quem lhes pague 1 milhão e 800 mil de salários, o que no Brasil, é quase impossível, NENHUM CLUBE DO BRASIL, PAGA MAIS QUE 500 MIL, A QUALQUER JOGADOR. Faltaram Wagner e o Jean, mesmos casos de indenização alta; se alguém topar pagar, acho que levam, mas quem investiria tanto acima do mercado? Tanto que sequer apareceram quaisquer propostas para esses.
Em contrapartida, o FLU, agora livre para negociar e contratar conforme seu próprio planejamento, já que não tem patrocinador rasgando seu próprio dinheiro, deve permanecer com os parcialmente Unimed e contratou sete promissores jogadores, alguns procurados por outros clubes, sem falar na nossa base, que é quase toda frequentadora das seleções de base. Mantivemos o treinador e temos nosso próprio gerente, sem nenhum desses ter qualquer vínculo com a Unimed.
Portanto, a velha abóbora vai ficando na estrada, o baile da fantasia virou pesadelo para o dono da carruagem – que hoje enfrenta processos fiscais monstruosos – e o Fluminense mantém-se eterno; afinal, tudo e todos passam, menos o FLUMINENSE FOOTBALL CLUB, que continua firme e forte – e agora mais que nunca nos últimos 15 anos.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: google
Vamos assistir o futebol do Flu, dirigido pela Flu sócio, com independência e sem abóbora.
Quanto à carruagem da Flu sócio, vimos observando.