Amigos, amigas, nada contra o rodízio de jogadores nesse início de temporada. É bom que possamos ver em campo todas as peças que farão parte da engrenagem que conduzirá nossas aspirações em 2025.
Não obstante, o saldo das exibições tricolores até aqui, se não é preocupante, pelas mesmas razões então citadas, é enfadonha. No jogo da tarde desse domingo, vimos um adversário inofensivo, com uma imensa capacidade de nos devolver a bola ao menor sinal de pressão na marcação.
Fábio foi um mero expectador da partida, o que é um aspecto positivo, já que nosso sistema defensivo funcionou muito bem, algo inerente aos trabalhos de Mano Menezes. O que fica difícil de compreender é que, ao mesmo tempo, o goleiro deles não fez uma mísera defesa difícil durante 90 minutos.
Várias mudanças foram feitas ao longo da segunda etapa sem que nada resultasse em uma mudança do perfil de um jogo monótono e sem qualquer arroubo de criatividade. Quando acontecia algo a ser exaltado, a bola caía nos pés de atacantes que pareciam desincompatibilizados com o que há de mais importante no jogo: o gol.
Nem vou fazer análises individuais, não por enquanto, porque nossa coletividade é tão ruim ofensivamente, que individualizar essa coisa insuportável que assistimos seria uma perversidade.
Tudo bem, são cinco partidas, estamos em fase de preparação, mas queremos ver evolução, mesmo com o rodízio de jogadores. A coletividade ofensiva do Fluminense é muito ruim. Não há conexão entre os setores, tudo parece aleatório, dá impressão de que o time não treina.
O alerta está dado, que venham as pedras, mas quem avisa amigo é. Acorda, Mano! Toda gratidão por 2024, foi importantíssimo, mas o que move o Fluminense é a visão da próxima taça.
Saudações Tricolores!