O Fluminense que cansa, sinceramente (por Thiago Muniz)

Confesso a você, querido leitor: como o Fluminense me cansa.

Não posso afirmar por você, mas por mim: torcer para o Fluminense me cansa, aliás, quase sempre me cansou, diga-se de passagem.

Em meus 41 anos de vida, nunca vi um equilíbrio. Os mais velhos do que eu podem ter uma visão diferente da minha, o que particularmente posso a ter um certo ponto de inveja, também confesso.

No meu caso, donde surge um pouco de bonança sempre vem um período de trevas. É a minha nítida impressão.

Onde se ganha títulos, como aconteceu em 2022 e principalmente 2023, vem o ano de 2024 e um estrago só, ainda com o risco de rebaixamento.

Quando é que veremos EQUILÍBRIO no Fluminense?

Eu não estou falando de conquistar títulos o tempo todo, ganhar todas as partidas. A questão não é essa, até porque em esporte não se ganha sempre.

Estou falando de se manter um ponto tênue: finanças equalizadas, plantel com salários em dia, base respeitada novamente, política sadia, sobriedade, lucidez.

E agora, pra azedar de vez essa atual falta de gestão, governança, credibilidade e política no clube; deixaram de administrar um ídolo como o Marcelo, que por sinal não teve liderança emocional para gerir o seu próprio ego, entornando o caldo de vez em plena reta final do Brasileiro.

Cortina de fumaça? Talvez! Mas isso só mostra a falta de pulso da atual gestão, isso é notório.

Será que teremos que ver o Fluminense novamente na fossa como no início de 1999, tão tenebroso e sem perspectivas?

Será que estou pedindo demais?

Ter um clube numa linha idônea?

Torcer para um clube de gangorra cansa!

Um dia bem e outro ruim.

Não quero bonança, quero respeito. Isso o Fluminense merece, o clube tem história.

Fiquemos de olho!

Saudações tricolores.