Amigos, amigas, noite épica no Maracanã. Épica pelo clube, épica por ter reunido os atuais campeões da América e do Brasil. Épica, enfim, porque recriou a realidade do Fluminense, algo que já vinha timidamente se desenhando.
Quem olhasse a classificação do Campeonato Brasileiro não entenderia nada. Jogo do vice-líder contra o vice-lanterna, na casa do segundo, com mais de 50 mil pessoas nas arquibancadas. Estranho, não?
Só se não fosse a torcida do Fluminense, que cumpriu jornada exemplar, como ao longo de sua história, na noite de hoje. Não, porém, que não se anunciasse uma reação violenta à apatia que se abateu sobre Laranjeiras nos últimos tempos.
O Fluminense de Mano foi soberano em campo. Fábio não fez uma única defesa importante. O que se viu em campo foi o campeão da América se exibindo diante de sua torcida, como se a atual situação fosse uma efeméride travestida de pano de fundo.
Arias, o artilheiro, fez partida monumental, talvez uma das melhores que fez pelo Fluminense, premiada com o gol da vitória. Nosso meio de campo foi magistral na primeira e na última formação.
Agora, esse tal de Serna tem que ser observado. Ninguém chega desse jeito e rouba a cena em vão. Foi dele toda a jogada do gol triunfal, mas não foi só. Parecia o dono da casa impondo as regras, mal chegou no recinto.
O Fluminense se transformou da água para o vinho e se portou como o campeão da América, se impondo em seus domínios, com uma sede de vitória que inspirava até os pessimistas.
Para mim, particularmente, o gol só veio a confirmar impressões fortes, impactantes, indescritíveis. Um gol que certamente tem a assinatura de Mano Menezes, que assumiu, entendeu e vem fazendo coisas gloriosas, como guardar o talento de Marcelo para a segunda etapa.
Quando vi saírem Ganso e Martineli para a entrada de Marcelo e Nonato, temi pela perda de controle do jogo, mas o contrário aconteceu. Afinal, não sou eu que sempre digo que a função de Marcelo é entrar na segunda etapa para preencher estratégias com base no desenho do jogo?
Tudo deu certo hoje e a sensação é de felicidade absoluta, ainda mais quando os tão criticados Thiago Santos e Diego Barbosa fazem partida corretíssima. Aliás, o adjetivo não serve para Thiago Santos, que se portou de forma magistral, até superando seu xará famoso nas ações defensivas.
E tudo isso é maravilhoso, porque precisaremos de muitos e de todos para alcançarmos nossos objetivos mais grandiosos.
A solidez do Fluminense da noite de hoje foi tamanha, que não tenho dúvidas de afirmar que os títulos são evidências em nossa jornada.
O campeão voltou! Segura a onda agora!
Saudações Tricolores!
Savioli, foi épico, antológico, pra ficar na história! Diniz está na nossa história, mas que não volte jamais, a impressão é que se tivéssemos o Mano, desde o início, estaríamos no G6. Time arrumado. Depois do gol, o melhor momento foi o Cano sair ovacionado pela galera. Vamos sair do Z4. Voltamos a ser Fluminense!! ST….