NUNCA FOMOS TÃO TRICOLORES – DOWNLOAD GRATUITO.
A era Fernando Diniz acabou, mas deixou heranças malditas no Fluminense.
O arrogante treinador que participou da campanha do título da Libertadores da América (e não venceu sozinho, como alguns tentam alegar), também é o responsável pela pior e mais vergonhosa campanha da história do clube no Campeonato Brasileiro. Nem mesmo os times que nos levaram a Série C desta competição apresentavam um futebol tão ridículo.
Aliás, ele saiu dando declarações para lá de levianas contra o Flu. Disse que os jogadores preferidos por ele na grande maioria de suas escalações não foram pedidos seus, e que, ao contrário, teria solicitado a contratação de outras peças. Não apresentou prova nenhuma além de seu solipsismo costumeiro. Disse também que o Flu ganhar a Libertadores foi um feito ao do Sevilha, já que trocando em miúdos deixou bem claro que se trata de um clube medíocre.
Finalizo este capítulo dizendo: adeus, boquirroto, te desejo insucesso bem longe daqui.
Em relação à herança maldita, voltemos as atenções ao elenco montado, sim, com anuência de Diniz.
Trata-se de uma coleção de ex-atletas e refugos de outros times.
Felipe Melo, Marcelo, Ganso e Cano estão em fase deplorável. Ganso e Marcelo ainda têm um ou outro estalo de genialidade, mas nada que possa ser suficiente para o rendimento regular da equipe. São ex-jogadores que poderiam ter encerrado suas carreiras com o título das Américas. Porém, preferem prolongá-las além do que a natureza permite. Pior para nós.
Outro aposentado que insiste em vestir a camisa tricolor é Renato “Agusto”. Terans, Antônio Carlos e Marlon são refugos indigestos. Ninguém quer essas tralhas. E não podemos esquecer do super-mega-goleiro “não pedido” por Diniz: Felipe Alves.
Ainda temos de tolerar em campo jogadores insuportáveis como Lima e Keno.
De todo esse monturo de tranqueiras, o que mais mostrou seriedade, apesar de ser um dos jogadores mais limitados que já vestiu essa camisa, foi Tiago Lobisomem. O problema é que a presença honesta deste pobre coitado em campo, é mais um obstáculo para que jovens promissores da nossa base sejam impedidos de jogar.
Ainda poderia falar de outras escolhas para lá de infelizes, como deixar de lado João Neto e apostar no medíocre Kauã Elias, que tem a mesma honestidade do pobre lobisomem, mas que está abaixo do nosso atacante que está exilado em outro clube. Mas talvez dele eu não possa falar, porque podem dizer que estou sendo impaciente com garotos. Justo eu que tive uma paciência de Jó com João Quenedy. Jogador aliás, que está numa marra desgraçada. Ao invés de abraçar a confiança que parte da nossa torcida deposita nele, usa esse apoio como uma muleta de arrogância.
Arrogância, aliás, que é uma das heranças malditas que Diniz deixou em todo o elenco, excetuando-se talvez o pobre Martinelli e o resignado Fábio.
Ah, quer saber? Chega.
Cansei de falar de Fluminense. Acho que já deu para entender que a mudança não depende apenas da saída do boquirroto.
Onde foi parar o futebol do Alexsander?
Esconderam debaixo da peruca do Samuel, ou em algum buraco de Xerém?
Se quiserem textos mais elaborados procurem aqui na casa. Tem para todo gosto. Menos para os passadores de pano e os tresloucados.
Abraços.