O FLUMINENSE PRECISA DE AÇÕES IMEDIATAS

ANDRÉ HORTA

Professor de Educação física, treinador de futebol e gestor

Neste exato momento, o clube passa um momento muito grave. Embrulhado num descalabro financeiro de balanço duvidosíssimo, eliminado do Carioca com atuações constrangedoras e lanterna disparado do Campeonato Brasileiro, o Fluminense vê o fantasma do rebaixamento rondando Laranjeiras, algo que já nos fez sofrer demais no passado.

Tudo isso tem acontecido por conta de uma gestão perdulária, de uma comissão técnica que perdeu completamente a mão e de um time que já nasce cansado nas escalações, tamanha a quantidade de ex-jogadores em atividade que são verdadeiras âncoras na folha salarial do Fluminense, sem qualquer benefício esportivo.

Por meio do presente instrumento, vimos protestar e exigir da direção tricolor providências imediatas para impedir o rebaixamento, coisa que o Fluminense, por tudo que já passou antes, não merece como remake.

Chega de fingir que nada está acontecendo.

A situação é gravíssima, o regime é presidencialista e portanto o Sr. Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, tem o poder e a obrigação de agir para evitar uma tragédia para dezenas de milhares de sócios e milhões de torcedores Brasil afora.

Não cabe a inação.

Chega de usar desculpas de conquistas da Recopa e Libertadores como muletas para justificar todas as barbaridades que acometem o Fluminense atual.

Chega de negacionismo e tratar os outros como idiotas nas declarações públicas e coletivas alienígenas, com grosserias, subversão da realidade e abstinência lógica.

Chega de ladainhas reproduzidas em discursos ensaiados com blogueiros, influencers de aluguel e perfis de Instagram/Facebook, sempre apontando um bode expiatório mas isentando os dirigentes do Fluminense por completo.

Chega de balangandãs nas vitórias e passar pano nos momentos graves ou se esconder.

É hora de ação imediata, a começar por tirar o Fluminense da zona de rebaixamento. O caos exige urgência.

Rio de Janeiro, 24 de junho de 2024,

Assinam a presente manifestação:

1) Edgard Freitas Cardoso – geólogo e dirigente esportivo
2) Marcelo Diniz Gomes – analista de TI e jornalista
3) Osmar Lage – escritor e economista;
4) Paulo Roberto Andel – escritor e estatístico;
5) Fábio Félix – cientista social;
6) Rafael Bosisio – professor;
7) Paulo Ricardo Paúl – policial militar da reserva;
8) Jocemar de Souza Barros – engenheiro;
9) Flavio Fonseca de Souza – analista de TI;
10) Daniel Amado R. Morales – historiador;
11) Michel Dimitriou Gonçalves – professor;
12) Luciano Cunha – artista gráfico;
13) Fábio Côrtes do Nascimento – administrador;
14) Tarciso Tertuliano Paixão – bibliotecário;
15) Alfredo Borges Sertã – músico e professor;
16) Carlos Henrique Barros Corrêa – estudante;
17) Bruno Freitas – advogado;
18) Antônio Alexandre Lombardi – contador;
19) Thiago Leite Muniz – publicitário;
20) Wagner Victer – engenheiro;
21) Tiago Bosisio – engenheiro;
22) Antonio Gonzalez – assessor de MKT político e governamental;
23) Leonardo Lisboa – designer;
24) Vera Lucia Cândido – economista;
25) Marcelo Pimentel – jornalista e cientista político;
26) Carlos Eduardo Gonçalves Pereira, técnico judiciário;
27) Wagner Aieta – representante comercial;
28) Carlos Henrique Ferreira, contador;
29) Marcelo de Carvalho – advogado e professor;
30) Victor Lamha de Oliveira – advogado