Amigos, amigas, só de ver o Fluminense com uma outra formação, se disruptiva ou não, já se renovou o meu ânimo para ver a partida de hoje.
Com um time esvaziado de seus adoráveis veteranos, que foram heróis na conquista da Libertadores de 2023, era possível tentar antever algo diferente.
Assustava-me a possibilidade de ver Renato Augusto atuando de centroavante, com Kauã Elias, que é centroavante, no banco de reservas.
Sabemos, porém, que não é possível ser feliz por inteiro quando se trata de mudanças providenciais no Fluminense. Providenciais, sim, mas pela metade, e por pouco tempo.
Com Fábio, Marquinhos, Felipe Andrade, Antônio Carlos, Diogo Barbosa, Martinelli, Lima, Terans, Arias, Douglas Costa e Renato Augusto, que não foi exatamente um centroavante, dominamos o primeiro tempo de forma absoluta.
É claro que a fragilidade do adversário foi fundamental para o nosso domínio, mas é preciso dizer que andamos a fazer coisas que não fazíamos nos últimos jogos.
Nosso maior mérito foi termos marcado de forma implacável a saída de bola do Sampaio Corrêa. Fartamo-nos de recuperar bolas em sua intermediária. Além disso, a atuação de Felipe Andrade e Martinelli na linha defensiva dissuadiu qualquer apetite ofensivo da equipe maranhense.
Além disso, não trocamos passes inúteis no perímetro da nossa área perigosa.
Conseguimos, muitas vezes, ao superar a tentativa de pressão, acelerar o jogo e criar situações de perigo. Essa, sim, uma característica do nosso modelo de jogo, e não as maratonas de toques infrutíferos para um lado e para o outro em nossa intermediária.
Não foi bem o que se viu na segunda etapa, quando os maranhenses mudaram a postura e andaram circulando as imediações da nossa área com algum perigo, muito graças ao fato de Diniz ter retardado a substituição de Renato Augusto por Alexsander, que deveria ter sido feita no intervalo.
Apesar disso, chegamos ao segundo gol e carimbamos nosso passaporte para a próxima fase, exceto aconteça algo idêntico ao ocorrido nas oitavas de final de 2014, que até hoje ninguém explicou.
A melhor notícia de hoje foi a atuação de Felipe Andrade, mais um a mostrar que pode ser o substituto de Nino. O problema é que eu falei isso de Luan Freitas e a gente viu no que deu. Portanto, ignorem minhas palavras, eu não disse isso.
Espero ver, daqui para frente, o que vi de bom no time de hoje. Rejuvenescido, o Fluminense fez um primeiro tempo em que foi capaz de sufocar o Sampaio Corrêa. Que Felipe Andrade seja mantido e que não voltemos mais a jogar com um time de veteranos, porém com mais qualidade do que vimos no jogo de hoje.
Não, eu não acredito nisso. Ao contrário, lembro do expediente usado fartamente no ano passado. Na hora da pressão, tira os veteranos. Se der errado, eles não estão lá. Se der certo, que bom, todo mundo esquece o passado recente e volta tudo ao que era antes.
O mantra agora é ganhar do Galo, depois a gente conversa.
Saudações Tricolores!