O Fluminense segue sua fase de “ruinzeira” após a derrota para o River Plate pela Copa Libertadores. Nos últimos seis jogos, cinco derrotas e uma única vitória.
Vitória que só veio porque a defesa do Bragantino, comandada por Realpe, errou tudo que tentou. E olha que o Fluminense se esforçou para ser inofensivo.
Na Argentina, o Flu chegou à sua segunda derrota seguida na fase de grupos. Derrota esperada. O planejamento inicial era fazer nove pontos em casa e beliscar o resto fora contra o Sporting Cristal. As derrotas para Strongest (por causa da altitude) e para o River na Argentina já eram esperadas.
O grande problema é que estas derrotas ocorreram em um momento de queda de produtividade no Brasileirão e eliminação da Copa do Brasil.
Muita gente diz que não há terra arrasada e eu concordo. Mas gostaria de lembrar que geralmente o arrasamento da terra ocorre gradualmente. E é justamente isso que vem acontecendo. Os jogadores aos poucos vão perdendo a confiança, estão cansados e há burburinho de dinheiro atrasado.
Dentro de campo, eu estaria tranquilo se a culpa fosse unicamente de Pirani ou de Martinelli, como dizem os torcedores de diversas vertentes.
Porém, o problema passa pela má fase de Cano, Arias, Ganso, André, Nino e Samuel Xavier.
As demais peças que completam a equipe não conseguem render um mínimo aceitável. Guga, Felipe Mello e Lima pouco acrescentam dentro de campo.
E as peças reservas que entram no decorrer da partida, como Pirani, Isaac, JK e Lelê, pouco ou nada conseguem fazer.
Martinelli, como sempre, carrega a maior quantidade de críticas. Desculpem, mas acho um pouco injusto.
Fernando Diniz precisa rever alguns conceitos o mais rápido possível. Porém, temo que uma vitória contra o Goiás, mesmo jogando mal, vá retardar por mais tempo alguma mudança.
É tempo de renovar as forças.
É tempo de Cano esquentar um banco para o JK, por mais que isso soe polêmico. É tempo de repor Manoel na defesa, com todo respeito a quem gosta do Felipe Melo. É tempo de mudar alguma coisa.
Você pode concordar ou não comigo sobre as opiniões que eu citei, mas com certeza você concorda que algo tem de ser feito, não é mesmo?