O universo político do Fluminense tremeu ontem quando Celso Barros se manifestou sobre as eleições. É compreensível, pois se trata do maior personagem político do clube no século XXI, embora jamais tivesse ocupado cargos diretivos antes da atual gestão.

E nem precisava: foi a mão de Celso que içou o Flu das masmorras da série C para a volta ao protagonismo nacional, brigando pelos títulos de 2000, 2001, 2002 e 2005. Sem comparar perfis e épocas, Celso Barros é, ao lado de Francisco Horta, o único dirigente tricolor vivo com status de ídolo dos torcedores. Aliás, ambos foram responsáveis pelas maiores contratações do Fluminense nos últimos 50 anos, e é uma pena que não houvesse Unimed nos tempos da Máquina: já pensaram por um único instante se esse encontro tivesse ocorrido? Ia ser de Beckenbauer pra cima…

Celso declarou apoio a Ademar Arrais e pediu pela união da oposição contra o desgoverno que vivemos no Fluminense. Foi de extrema justiça sobre a atuação de Ademar em gestões anteriores. Veio o que dele se esperava, com a grandeza idem. E essa mesma grandeza é que deve inspirar todos os pilares oposicionistas para que, juntos, sigam na grande batalha para resgatar o Tricolor do caos que se avizinha.

Que as vaidades sejam varridas para debaixo do tapete e que a oposição tenha a grandeza de Celso Barros como grande exemplo. É preciso agir logo, o tempo não espera.

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O retorno da Young Flu é uma notícia espetacular para garotos de tantas gerações nos tempos do Maracanã inesquecível. O velho mar branco, com centenas e centenas de corpos pulando e balançando numa grande coreografia, está de volta ao seu lugar de direito.

Há muito tempo, por diversos motivos, a arquibancada estava não apenas desfalcada mas subvertida. Foi dada uma nova ordem.

Garotinho ainda, me encantei pela velha Força Flu, politizada e militante. Já maduro, fiz amigos e muitas viagens com a Fiel Tricolor. Agora, nos melhores tempos da minha juventude, da adolescência até o meio da faculdade, minha vida de torcedor era ficar no degrau mais alto bem em cima da TYF. Tempos de glória, de uma linda arquibancada e de um Fluminense que honrava a camisa. Algo natural, porque todo tricolor já foi Young Flu em muitos dias.

Toda sorte aos amigos. O Fluzão recupera uma torcida de verdade.