Flu versus Vasco, uma boa lembrança (por TTP)

Em 2021, completaremos 41 anos do título carioca de 1980. O Fluminense foi campeão enfrentando o Vasco, no Maracanã, quando venceu por 1 a 0, com gol do zagueiro Edinho, de falta, no segundo tempo.

Mais de 100 mil pessoas naquele dia, viram o Fluminense entrar em campo com um time que contava com nove jogadores da base: Goulart, Edevaldo, Tadeu, Edinho, Rubens Galaxe, Deley, Zezé, Mário e Mário Jorge.

Naquele time, dois foram trazidos para completar a equipe: Cláudio Adão (artilheiro com 20 gols) e Gilberto.
Este último aliás, que tive o prazer de conhecer graças ao PANORAMA. Gilberto participou do programa de sábado, 27, onde fui um dos convidados.

O eterno camisa 8 emocionou pela simplicidade e humildade ímpares. Nem de longe parecida com a empáfia dos aspirantes a craques do nosso futebol de hoje (inclusive alguns andaram vestindo o nosso verde-branco-grená). Narrou trechos de sua passagem pelo Fluminense daquele ano, entre outras histórias.

A exemplo de Gilberto, que veio para abrilhantar uma equipe que se sagrou campeã, eu recebi com surpresa o convite para integrar outra equipe vencedora: a deste PANORAMA.

Longe de ser um craque como Gilberto, tentarei cumprir um bom papel ao lado desta equipe de cronistas fenomenais, fazendo o possível para marcar muitos gols, não dentro das quatro linhas do gramado, mas nas linhas do papel.

Coincidência ou não, minha coluna de estreia é próxima do clássico dos gigantes entre Fluminense e Vasco, pelo Carioca deste ano. Clássico que naquele distante 1980, foi o tema da última crônica de Nelson Rodrigues, que faleceu 19 dias após a publicação de seu último texto.

Se não estou à altura de Gilberto, tampouco estou à de Nelson Rodrigues. Mas peço as bênçãos dos céus, que possa minimamente honrar não só a memória deste fenomenal cronista, como possa também trazer alegrias à equipe do PANORAMA como trouxeram Gilberto e seus companheiros de time.

Para criar uma aura positiva, terminarei parafraseando as últimas linhas de Nelson Rodrigues:

“Gostaria de falar dos campeões. O Panorama tem um elenco fabuloso do primeiro ao último cronista. Só os lorpas e pascácios não veem que as crônicas do futebol tricolor estão encarnadas nos escritores tricolores do Panorama.”

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