Ouvindo Donald Fagen no Sebo X, trabalhando, pensando na vida, quando surge meu amigo Daniel e me manda belas fotos do Posto 5, Barra da Tijuca. Em casa, de frente pro mar, de frente pro crime, o camarada me manda belas imagens que ajudam a alimentar esperanças.
Num momento desses, em que a barra pesa como nunca, todas as obviedades são ocas e redundantes. Refém de sucessivas gestões que não passam de ano, lá vai o Tricolor para mais uma noite de luta, precisando vencer de qualquer maneira e superar sua nona luta contra o rebaixamento em 17 temporadas no Brasil.
Dizer o quê? Enrolar? Elocubrar? Chega: uma da manhã e um calor de insônia do inferno.
Só nos resta torcer e evitar o pior. Desejo de todos nós e obrigação de quem dirige o clube.
Por ora, menos é mais.
Que as belas fotos tiradas pelo Daniel, mostrando as bandeiras do Flu em berço esplêndido no Atlântico Sul, tragam força e ânimo para este jogo diante do Ceará.
Qualquer análise técnica sobre o atual momento do Fluminense parece o que realmente é: encheção de linguiça.
Cinco vitórias em dez jogos. Ponto.
Torcer paca, torcer contra o racional, buscar forças no delírio. Aqui estamos para isso, mas que o ano que vem seja bem diferente.
Em tudo.
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Se o presidente do clube não tem apreço por este blog, seus conteúdos e seu editor chefe, é direito inalienável seu.
Da mesma maneira que este escritor considera abominável e inaceitável qualquer pessoa que, a qualquer tempo e circunstância, se posicione de forma tolerante, leniente ou permissiva ao desejo nazifascista da destruição de livros, ainda mais quando o tema é o próprio Fluminense.
Mas é bom que se diga: destas linhas, nunca saiu um único gesto ofensivo à figura do atual mandatário das Laranjeiras, mesmo no desastre de 2015. Respeito, crítica necessária e elogio quando merecido.
Não deixa de ser irônico que ex-bajuladores do presidente desde 2016, outrora entusiásticos panfleteiros eleitorais às custas do vale-tudo, agora o tenham jogado covardemente aos tubarões nas redes sociais.
Bajular é diferente de apoiar, todos sabemos. É melhor um opositor honesto do que vários amigos da onça.
Assim como a máxima do Barão de Itararé: “De onde menos se espera é que não vem nada mesmo.”.
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Ontem foi o Dia Nacional do Livro.
A casa da literatura tricolor celebra.
Fotos: Daniel Veiga
Panorama Tricolor
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#credibilidade