Fluminense 2 x 1 Cabofriense: atuações (por Mauro Jácome)

O Fluminense trocou passes com mais velocidade do que jogos anteriores e, com o apoio de Gilberto e a movimentação de Yoni e Luciano, conseguiu entrar na área da Cabofriense. PHG recebia entre a linha central e a intermediária e encontrava Yoni ou Gilberto desmarcados. Dessa forma, as chances foram aparecendo. Aos 24’, Allan devolveu de cabeça para o meio da área e Yoni deu um belo voleio. A bola quicou na entrada da pequena área e foi no ângulo. Pouco depois, num rebote, o colombiano bateu para o gol, a bola desviou e foi na trave.

O Fluminense voltou dando muitos espaços para o contra-ataque da Cabofriense. Várias faltas foram cometidas para impedir que chegassem na cara de Rodolfo. No momento em que o meio-campo colocou a bola no chão, o segundo gol saiu. Caio Henrique foi ao fundo, ganhou a dividida, rolou para PHG, que abriu para Luciano. O atacante cortou para dentro e bateu cruzado. O gol deu tranquilidade e outras oportunidades apareceram. Nos minutos finais, o time relaxou e a Cabofriense aproveitou e diminuiu.

RODOLFO

Só jogou com os pés. No único chute a gol, a bola era indefensável.

GILBERTO

Ao lado de Ganso, foi o melhor em campo. Deitou e rolou em cima de Marlon e ganhou quase todas. Em forma, é um dos melhores laterais do Brasil.

DIGÃO

Atento, só teve trabalho quando ficou exposto nos contra-ataques, mas resolveu bem as dificuldades.

LÉO SANTOS

Manteve o bom padrão defensivo.

MATHEUS FERRAZ

Tranquilidade, seriedade e personalidade. Muito bem na cobertura de Gilberto.

CAIO HENRIQUE

Começou bem o jogo. Depois, o Fluminense concentrou os ataques pelo lado direito. No segundo tempo, teve dificuldades nos contra-ataques do adversário. Iniciou a jogada do segundo gol.

AIRTON

Quando a bola corre menos ou com a bola nos pés, consegue acompanhar o ritmo. Tem dificuldades nos contra-ataques do adversário. Tomou uma pedalada desmoralizante no gol da Cabofriense.

ALLAN

Boa descoberta. Sabe proteger a zaga e tem ótima saída da defesa para o ataque.

DODI

Destoou no meio-campo de alta qualidade técnica do Fluminense. Correu muito, mas fez um feijãozinho-com-arroz sem tempero.

CALAZANS

Demorou a definir as jogadas, com isso, perdeu bons momentos que poderia ter criado um chance de gol.

PHG

Desmontou o sistema defensivo da Cabofriense. Muita facilidade nos passes em profundidade, principalmente para Yoni e Gilberto. Esbanjou categoria e passes objetivos e diferenciados.

YONI GONZÁLEZ

Partidaça. Não ficou fixo entre os zagueiros. Abriu pelos lados e se lançou em diagonal ou nas costas do lateral esquerdo.

MARCOS PAULO

Na única bola que recebeu dentro da área, demorou a passar e perdeu.

LUCIANO

Tem feito um papel tático importante: revezar com Yoni no comando de ataque. Essa troca de posições confunde o adversário e cria espaços, inclusive para a infiltração em diagonal dos laterais. Executou bem a jogada do segundo gol, ao cortar e bater rápido, sem dar chances de reação do goleiro.

FERNANDO DINIZ

O Fluminense apresentou mais movimentação de Yoni González, Luciano e Gilberto, facilitando os passes de PHG. Caio Henrique vai se firmando no lado esquerdo devido à fragilidade dos outros laterais. Gilberto está adquirindo a melhor forma e jogou de autêntico ponta-direita. Airton ainda está lento na recomposição e, às vezes, deixa um corredor nas costas. Preocupante contra adversários mais qualificados. Allan tem porte físico menor do que Bruno Silva, mas é mais participativo, faz menos faltas e reclama menos, além do passe mais preciso.

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