O primeiro tempo foi muito ruim. Tanto do Fluminense, como do Flamengo. Fechado atrás, o rubro-negro chamava o Fluminense para tentar o contra-ataque. Mesmo com a posse de bola, o tricolor não conseguia trabalhar perto do gol do Diego Alves. Tocava, tocava, mas na intermediária.
Na etapa complementar, principalmente com a entrada de Dodi, o Fluminense conseguiu ter a bola e dar dinâmica aos avanços. Yoni desgarrou-se da marcação e criou boas jogadas pela esquerda. Após os 35’, o Fluminense mostrava cansaço e o Flamengo conseguia espaços para contra-atacar. Fernando Diniz colocou Caio Henrique e Calazans para melhorar a movimentação. E o técnico conseguiu: quando tudo parecia que o 0x0 levaria o Flamengo para a final, Caio Henrique atacou Arrascaeta, roubou a bola, Airton lançou Yoni no fundo, o colombiano rolou para Luciano, que se antecipou o tocou para o fundo das redes.
RODOLFO
Pouco trabalho. As conclusões do Flamengo foram fáceis.
EZEQUIEL
Não arriscou contra a defesa do Flamengo e teve pouca utilidade ofensiva. Atrás, tomou umas bolas nas constas no primeiro tempo.
CALAZANS
Ousou mais do que Ezequiel, mas o Fluminense atacou pouco pelo seu lado.
MATHEUS FERRAZ
Quando tentou inventar, perdeu algumas bolas perigosas. Quando fez o feijão com arroz foi bem.
DIGÃO
Soberano na defesa. Anulou Gabriel Barbosa.
MARLON
O Flamengo pouco atacou pelo seu lado. Na frente, cruzou para o adversário.
CAIO HENRIQUE
Ajudou nas trocas de passes na intermediária do Flamengo. Acreditou no lance que deu início ao gol, ao apertar Arrascaeta.
AIRTON
Iniciou as saídas de bola com passes curtos, dessa forma, errou pouco. Manteve o meio-campo do Flamengo longe da área de Rodolfo. Cansou no segundo tempo, mas ficou até o fim.
BRUNO SILVA
Um leão. Brigou em todos os locais do campo. Deu muita consistência na marcação. Às vezes, exagera nas reclamações.
DANIEL
Pouco efetivo. Muito toque para os lados.
DODI
Mudou o Fluminense no segundo tempo. Disputou todas as bolas e deu dinamismo à transição. Foi um dos responsáveis pela vitória.
EVERALDO
Ciscou, ciscou, mas não levou perigo. Faltou profundidade.
LUCIANO
Correu, deu carrinho, encarou adversários, reclamou, foi pra cima. Jogou com muita alma e foi recompensado com o passe com açúcar do Yoni e fez o gol da vitória.
YONI
Dois tempos distintos. No primeiro, perdeu todas. No segundo, com velocidade, levou vantagem sobre Pará e criou as melhores chances do Fluminense. Numa delas, deu o passe para Luciano marcar.
FERNANDO DINIZ
Com competência, está dando uma cara ao Fluminense. Trabalha um elenco com limitações, mas está tirando o máximo de cada um. Neste clássico, enfrentou um adversário badalado, milionário, e conseguiu controlar o jogo. Por vários momentos, sem objetividade e força ofensiva; em outros, explorando espaços na linha defensiva rubro-negra. A vitória tem a sua assinatura.
Panorama Tricolor
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