Criciúma 1 x 1 Fluminense (por André Biron)

A terceira vitória na Copa do Brasil não veio. Mas o Fluminense retornará ao Rio de Janeiro, em vantagem contra o Criciúma e pode empatar, sem gols, a segunda partida que estará classificado para a próxima fase. Superior durante quase toda a partida, embora desperdiçando muitas chances de gol, o campeão da Taça Guanabara foi parado pela violência e retranca da equipe catarinense.

Com Sornoza “gastando” a bola, o Fluminense abriu vantagem, aos 14 minutos, com gol de Wellington Silva. Em vantagem, a equipe tricolor controlava a partida, abusando da troca de passes e sofrendo com a dura marcação da defesa adversária. Mas aos 32 minutos, o Criciúma soube explorar o evidente ponto fraco tricolor, as costas de Léo. Após cruzamento, Orejuela não acompanhou e Alex Maranhão empatou.

Na segunda etapa, o time catarinense parecia satisfeito com o empate, impôs forte retranca e seguiu distribuindo pontapés. Com Henrique Dourado “desaparecido” em campo e com Richarlison e Wellington Silva muito bem marcados, o Fluminense levou alguns sustos no jogo aéreo e quase sofreu a virada em chute de Ricardinho, defendido por Júlio Cesar.

Com Marcos Junior e Pedro em campo, o Fluminense voltou a ameaçar e desperdiçou algumas chances de sair de campo em vantagem. Primeiro, Léo chutou em cima do goleiro, perdendo uma oportunidade clara de gol. No último lance da partida, o goleiro Edson fez grande defesa em chute de Marcos Junior, garantindo o empate.

FRAGILIDADE

Léo e Renato são uma avenida. As investidas do Criciúma foram, em sua maioria, nas “costas” dos laterais tricolores. Precisamos contratar.

DEUS NOS ACUDA

A zaga tricolor “bate cabeça” toda vez em que uma bola aérea cruza nossa área. Henrique quase jogou contra o patrimônio.

BIPOLAR

Quem é Júlio Cesar? Uma parede ou Júlio Chester? Na dúvida, volta Cavalieri!

CEIFADOR

Henrique Dourado, apesar dos oito gols na temporada, é muito fraco. Saudade dos gols de Fred.

Panorama Tricolor

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Imagem: abir