Ódio, ódio, ódio… Falou em Fluminense nas redes sociais, prevalece a bandeira do ódio, ainda mais em tempos de eleição.
A quem interessa isso?
Ao clube, jamais. Às arquibancadas, idem.
Cada um tem seus candidatos e seus motivos para apoiá-los. É o que basta.
Por trás de discursos odiosos, há sempre um outro interesse que nada tem a ver com o melhor para o Fluminense, mas sim com os objetivos pessoais, desde os mais chinfrins até os mais abonados.
Eu apoiarei a união de Pedro Abad com Cacá Cardoso e pronto. Estou disposto a conversar com todos os tricolores que me procurarem sobre o assunto, já bastante abordado aqui.
O meu amigo X vai continuar a ser meu amigo, independentemente de apoiar o Dr. Celso Barros – que conta com meu eterno respeito, mesmo quando o critiquei – ou o outro candidato. O mesmo vale para o Y, o T, o J, o F.
Que vença o melhor para o clube, escolhido por seus sócios.
Por favor, não me convidem nem me marquem para debates com ódio. Eu quero é fazer do Fluminense algo melhor. É o que tenho tentado com meu blog e minha obra literária nestes dez anos.
Essa política com ódio é típica de cenários onde a verborragia está acima da argumentação. Ou onde a boquinha é mais importante do que a realização.
O Fluminense está muito acima disso.
Há um ano atrás, numa das maiores covardias que já testemunhei como torcedor do clube, uma farsa jurídica foi empenhada para DESTRUIR um livro sobre o Fluminense. Este livro por sinal é o segundo dos oito que já escrevi sobre o nosso Tricolor. Para muitos, isso seria motivo para nunca mais perder tempo com futebol. A minha resposta foi outra: mais três livros sobre o Fluminense e a marca de 650 colunas no PANORAMA, que é o maior acervo de conteúdo literário próprio sobre o clube feito de maneira independente. Contra o ódio, um mar de letras.
E agora, na modestíssima parte que me cabe, vou tentar fazer algo muito difícil: batalhar pela pacificação entre os tricolores que conheço ou que apreciem a minha literatura. É tão difícil que parece impossível, e por isso mesmo me interessa demais.
Porque eu acredito na boa troca de ideias, na camaradagem, na convivência harmoniosa e na construção de espaços positivos, o que passa pelo mesmo ideário de 99% de tricolores país afora. Sem promessas, empregos, favores.
Modéstia à parte, o ódio é para os medíocres: ele não rima com um escriba de boa qualidade, ou que pretenda sê-lo.
Paz, diálogo e construção, sem massa de manobra, com sinceridade. Divergência, sim; ódio não.
Chega desse ódio estúpido em volta do Fluminense.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: Silvio Almeida