Futebol e seus caminhos. O time derrotado na Taça Guanabara há uma semana foi o grande campeão da Primeira Liga três dias depois, com justíssima comemoração e elogios, para sucumbir (mais uma vez) no Carioca diante do Botafogo. Paixões à parte, a eliminação deste domingo foi justa de ponta a ponta, na pior partida realizada sob o comando de Levir Culpi, o que não tira do treinador todos os seus méritos recentes. Contudo, é da natureza do Fluminense lutar por todas as conquistas possíveis, e não apenas as do eventual agrado da minoria.
Numa fase final de campeonato carioca onde era matar ou morrer – ainda que o empate fosse nosso -, qualquer coisa poderia acontecer, mas ninguém esperava uma atuação tricolor tão pífia. Não entro aqui no mérito da importância da veterana competição local – todo campeonato onde o Fluminense esteja é importante -, até porque o próprio clube a desprezou inicialmente para depois mudar de posição, mas o fato é que a péssima apresentação diante do Botafogo incomodou mais do que a eliminação em si. Mas não adianta chorar o leite derramado. Vida que segue, que Levir utilize as próximas semanas para a importante preparação para o Brasileiro. A jornada do segundo semestre será muito mais árdua do que a do primeiro.
Há quem diga que certas derrotas são educativas: cortam as asas da empáfia e da autossuficiência. Mesmo campeões da Primeira Liga, temos muito a arrumar. O mesmo coletivo aplaudido, saudado e vitorioso em Juiz de Fora é o que terminou muito mal em Volta Redonda, numa semifinal com um número constrangedor de pagantes e presentes, num sinal claro do que o povo fluminense anda pensando a respeito de seu campeonato mais tradicional. Menos mal que, com pouquíssima gente num domingo à noite, não se repetiu o show de violência policial contra a torcida tricolor, parte negativa da decisão em Juiz de Fora.
Numa noite em que ninguém se salvou em Volta Redonda, seria injusto apontar culpados isolados. O coletivo, tão aplaudido e valorizado nas últimas semanas, não funcionou. Acontece. Prossigamos. Há um caminho, que parece claro. E ele pode ser bom, basta perseverar – e quem não atrapalhar já ajuda bastante. De toda forma, o mau desempenho em clássicos (nos últimos anos) e a eterna escrita contra times que têm atletas expulsos (um problema de décadas) devem ser motivo de atenção, no mínimo.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: rap
Bem dito Ary.
Além do “lobby” dentro da federação, com o próprio Odorico Mirando e o nefasto “capitão” Leo.
Além de ser oposição a federação e ao modelo de gestão, o Flu não tem presença constante e forte lá dentro.
Peter e Bandeira com suas caras de mosca morta, não colocam moral em lugar nenhum.
ST
Sabe por que o Vasco não tem perdido pro Flamengo e consequentemente feito jogos duríssimos contra Botafogo e Fluminense?… Eurico Miranda!!! Ele simplesmente não admite perder para os rivais locais e exige que seu time tenha postura aguerrida sempre que os enfrenta. A nossa diretoria não percebe que massagearia o ego da torcida tricolor se exigisse postura de não admitir atitudes em clássicos locais como as dos últimos anos. Quando ouço a frase “Clássico é Clássico”, é derrota já admitida!
Grande Andel !
Me deixa triste ganhar apenas 4 x o estadual em 30 anos. Nossos adversarios Se aproximaram e nos passaram. ST
Rodrigo
Paulo:
Bem ruim isso, Rodrigo. Bem ruim. Abraçaço.
A arbitragem nem precisava ter ajudado o Bostinha (bi vice), mas o pênalti foi na cara dele, não deu pq seria para o Flu, o Gustavo da flupress (se não me engano) já chamava atenção para o soprador de apito, pior foi dar 5 minutos de acréscimo quando 10 talvez fosse pouco, pena que a velha e acima de qq suspeita FIFA não mude as regras do futebol, é só diminuir o tempo para 35 minutos e parar o relógio quando o jogo parar.
O Levir já percebeu como são as arbitragens contra o Flu.
ST
Caso se pudesse colocar a “culpa” da derrota em um único jogador, esse seria o Cicero no meu ver, como volante não marcou e não arrumou a saída de bola, como armador não armou, não aproximou, não arrematou e ainda por cima deixou o “craque goleador” Ribamar subir sozinho nas costas dele, claro que todos jogaram nada (exceção a zaga que segurou como pode o ataque do bostinha) mas o Cicero jogou menos ainda, Gerson quase no mesmo nível não passou pro Frederico ou pro Scarpa.
ST
Vencer clássicos??? Para quê????? O que importa é o CT, pagar as dívidas e o azulejo da piscina. A imagem do clube perante os adversários é apenas um detalhe.
By Flusócio & Peter