IL CAPO

Em pleno Carnaval, mais um festival de boquirrotagem. O capo do modesto Atlético Paranaense com a velha insistência em confiar na ignorância – ou burrice mesmo – do leitor médio de cadernos esportivos.

Atribuir ao Fluminense a culpa pelo verdadeiro mafuá de viradas e armações já seria produto de estelionato intelectual. Mas vindo de quem vem, a coisa toma um volume muito maior: o capo é o principal envolvido no Caso Ivens Mendes em 1996/1997, escândalo de acerto de resultados que ainda contou com a onipresença do corintiano Dom Alberto Dualibi. Fosse o Brasil um país sério em termos de Justiça, Corinthians e Atlético-PR teriam sido imediatamente rebaixados à época, com seus dirigentes em exercício de banho de sol diário por uma hora.

Quando este sujeito estava à frente das negociações da Liga, tive um ensaio de vômito. Pior: ainda pisou (institucionalmente) nas Laranjeiras. Só podia dar sujeira no final.

Petraglia é um homem de Ricardo Teixeira e, consequentemente, de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Isso já diz tudo a respeito da credibilidade de sua palavra, exceto talvez na grande famiglia do futebol.

De deixar qualquer pau de galinheiro um luxo.

CRISTIAN

A simples hipótese de sua contrataçao dá náuseas e prefiro que não passe de fofoca. Raras vezes um jogador adversário foi tão desrespeitoso com o Fluminense em público, tanto pelo Paulista de Jundiaí quanto debochando da derrota nos pênaltis na final da Libertadores de 2008.

Não bastasse o mau caráter, ainda é (mais) um bonde em final de carreira, descartado pelo time que acolheu os melhores momentos de sua opaca trajetória.

Seja lá para agradar a quem quer que seja, refugo do Corinthians não serve para o Fluminense.

Caso essa sandice se confirme, terei prazer em xingá-lo incessantemente, embora dificilmente entrará em campo – é um tremendo chinelinho.

PARABÉNS

Ao clube por acolher as crianças refugiadas na festa do Carnaval. Esse sim é o verdadeiro Fluminense.

Panorama Tricolor

Imagem: pra