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BOM demais encontrar os amigos de sempre na arquibancada depois de seiscentos quilômetros e trezentos cenários do Polícia 24H. Não pude deixar de dar um abraço no mais espetacular cronista do futebol contemporâneo que é o nosso Marcos Caetano, escudo tricolor em São Paulo e Brasil afora. O Maurício Lima disse seis ou sete coisas impublicáveis e engraçadíssimas. Mariana, linda, saindo antes da hora subindo os degraus apressadamente. Também um abraço em Max Noronha e Lula. O Arthur, com seus quatro metros de altura.

Sentimento de solidariedade diante do grande leão. A visão e o conforto do Arena Corinthians são inegáveis, mas o fato de estar claramente inacabado (o que não se vê na TV mas apenas ao vivo) é inadmissível e prova clara do crime que foi cometido contra o Maracanã. Outro absurdo para um estádio FIFA é ter setores inteiros atrás dos gols sem cobertura, ingresso caro para ficar à chuva – e quando é que não chove em São Paulo?

Os Gaviões rugiram menos do que o esperado em termos de constância, devido ao bom jogo do Fluminense. Mas quando o fizeram, o mundo saiu da frente. Em compensação, reclamaram até de tiro de meta e pum no gramado. Aquilo ainda vai ser uma nova Bombonera de fazer sofrer qualquer adversário. Bando de loucos mesmo.

Bom trabalho da polícia nas escoltas.

A nossa Fiel com sua faixa em pé por 90 minutos, ingressos regiamente pagos. Chegamos às três da manhã. O resumo é de cada um.

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No bojo, uma atuação do Fluminense que faz a torcida não soltar uma única vaia ou reclamação. Ela entende do que cobra. Quando os jogadores são dedicados, a coisa funciona. Apenas mais uma vez o sentimento de lamentação daqueles dias tão ruins do Agosto que já se foi. Poderíamos estar brigando em cima com tudo. O Cruzeiro é forte demais, dificilmente falhará, precisamos ser lúcidos. Se a dedicação de ontem tivesse sido constante noutras rodadas, a briga estaria cabeça com cabeça.

Diguinho tem feito alguns de seus jogos mais memoráveis pelo Fluminense desde 2009. Tem acertado até mesmo quando o time foi mal, caso contra o Botafogo em Brasília. Fez tudo contra o Corinthians, exceto o gol: salvou um, disputou todas as bolas, ganhou 99% delas, acertou 100% dos passes.

A lamentar de vez, apenas o passe que Fred deu para Conca dentro da área, com a bola passando perto do argentino. Por milímetros, não teríamos feito 2 x 0  e iriam para o chão todas as barbeiragens da arbitragem, como se tivessem sido orientadas por Ricci.

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Não há como escapar de dizer da arbitragem desastrosa deste sr. Pastel da Silva. Talvez tenha custado de vez a briga pelo penta. Não que o Corinthians não tivesse lutado, principalmente no segundo tempo, quando empatou, pressionou, chutou um balaço na trave e quase virou. Mas o benefício foi claro: pênalti em Fred, gol legal de Henrique. Espantou-me espiar as principais manchetes esportivas do Rio hoje e o assunto ter sido tratado de forma tímida.  No fim, os dois times morreram abraçados nesta rodada. Mas ainda é cedo para qualquer prognóstico, palavra de quem já escreveu em 2009 que o Flu não cairia jamais com cinco meses de antecedência. Saudável loucura apaixonante.

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Fred fez boas jogadas, sofreu pênalti não marcado, finalmente bateu bem o do 1 x 0. Depois cansou demais e deu canelada. Não teria sido nenhuma aberração substitui-lo. Aliás, com Sobis e Fred na frente, perdemos certo terreno na parte física que depois não foi recuperado, mesmo quando os garotos vieram a campo.

Wagner e Jean correram como se tivessem recebido uma Mega Sena. Aleluia.

Carlinhos depois entrou daquele jeito dele, meio mais ou menos quase estacionando. O Chiquinho, se talento tivesse, estaria no Olimpo. Conca, quando não vai bem, corre por quinze e desfaz qualquer má impressão: 250 jogos de garra absoluta, é para poucos feito ele.

Mais uma atuação segura de Klever, salvo uma ou outra bobagem porque não é fácil jogar com Pavilhão 9, Camisa 12 e Gaviões da Fiel mordendo o seu pescoço e querendo o  seu sangue.

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Escolhemos a parada do ônibus onde teria massas do Spoleto e McDonald’s para a turba, além de um restaurante médio.

Spoleto em obras, Bic Mac sem luz. É brincadeira.

Fica um beijo pra Marina, que esteve lá muito contente, e um abraço pro Fabrício. Carona salvadora do Gabriel. É isso. Diguinho foi o monstro de novo.

Panorama Tricolor

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Imagem: pra