As 2 contratações por ora anunciadas ainda não podem ser chamadas de reforços para o time. Para o elenco talvez, mas, mesmo para esse caso, o julgamento demanda tempo.

Fabrício apresenta em seu portfólio quase a mesma quantidade de clubes que de anos de vida. O jogador de 24 anos já passou por não sei quantos clubes, nunca tendo se firmado em nenhum. Joga um futebol de categoria e apresenta boas noções de tempo e de ocupação de espaços e cobertura, mas não tem muita velocidade.

Mas o que parece que pega para o seu lado é a questão física. Pelo que tenho lido (não me lembro), é um jogador muito suscetível a contusões. Encaro-o como uma aposta e acho que Cristóvão e o clube também, visto que seu contrato foi assinado somente até o final do ano, o que é sabido não ser o perfil de contratação preferida da gestão Peter.

Sobre o Edson que veio do interior de São Paulo não tenho qualquer informação pessoal, nunca o vi jogar. Minhas informações são apenas as colhidas na imprensa. Portanto, para mim, também se trata de uma aposta, que pode ser a primeira representante do novo perfil de contratações do Fluminense, com baixo investimento e bom potencial de crescimento.

A 3ª contratação, que, segundo está sendo veiculado, está praticamente concretizada (o que não quer dizer muita coisa no mundo do futebol), é a do Henrique. Tenho alguns amigos que se lembram de atuações suas ruins da época em que surgiu no Flamengo e de alguns gols contra que marcou. Apesar disso, acho que deverá rapidamente ganhar a vaga do Elivélton e fazer dupla de zaga com Gum.

Certamente essa formação não é dos sonhos de nenhum Tricolor, eu incluso, mas não creio que haverá mais contratações para o setor. Portanto, vou ficar na torcida de que o Henrique que chegue seja o que foi eleito o melhor jogador do Bordeaux (o que não sei se quer dizer muita coisa) e que Gum mantenha o bom nível de atuações que tem tido nas últimas partidas. É com eles que vamos…

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Grêmio x Fluminense

Domingo o time do Fluminense um teste que, se não definitivo, é certamente o mais forte que terá nessa sua curta era de recuperação, a era Cristóvão.

Nosso time enfrentará, nos domínios do adversário, um time que, em quaisquer circunstâncias, é muito difícil de ser batido. Basta dizer que não conseguimos um triunfo no sul desde a vitoriosa campanha de 2010.

Vejo no duelo de domingo uma relação de muito equilíbrio, muito igual.

Grêmio e Fluminense não têm hoje tem um time de alta qualidade.

Em seus domínios, o time gaúcho cresce muito e impõe um jogo muito pegado. Qualquer visitante que postule voltar do sul com uma vitória precisa, pelo menos, jogar com muita raça e aplicação. Característica essa que uma das principais marcas da nossa equipe. Com certeza, nesse aspecto, pelo menos em condição de igualdade estaremos.

A diretoria adversária, sabendo da força que tem o hoje o time de Cristóvão, está promovendo uma promoção para lotar o estádio e nos pressionar ainda mais. Mas, também no aspecto de saber lidar com pressão, creio que estamos bem preparados. Um dos pontos fortes do nosso time é a experiência, a frieza para atuar em situações adversas.

Barcos, o matador do tricolor gaúcho, depois de ter passado certo período sem marcar e sendo pressionado pela torcida, começa a viver um bom momento. Situação muito parecida de Fred. Mas, no têtê-a-têtê entre os dois ainda fico com o goleador do Tricolor carioca. Digamos que no par ou ímpar da minha pelada eu escolheria o Fred primeiro.

Devido ao equilíbrio de forças, é provável que o resultado final seja construído a partir da luta que cada time apresentar em campo e no aproveitamento de pequenos detalhes, como algum erro defensivo.

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Extracampo

Desculpem o desabafo e o assunto sem conexão com o futebol, mas…

Só eu acho que, dentre outros inúmeros exemplos, a venda de um diamante por US$ 23 milhões, em contraste com a miséria absoluta de milhões de indivíduos, é um sinal definitivo e inquestionável de que em algum ponto de sua curta existência o ser humano perdeu o seu rumo e está, há muito, fazendo hora extra na Terra?

Panorama Tricolor

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Imagem: Divulgação