Dias passados, pesquisas concluídas e tema para a coluna devidamente escolhido, até quinta-feira pela manhã. Em tese, estaríamos de recesso, mas não quis deixar de escrever.
Assim como muitos, o vício da modernidade também toma conta da minha rotina e, quase que diariamente, mal acordo e sinto a necessidade de olhar sites e redes sociais em buscas de notícias em gerais e claro, do nosso Tricolor. E foi em busca dessas notícias que veio a repentina mudança de tema.
Minha mente virou um turbilhão de pensamentos e lembranças ao saber que era o aniversário de Thiago Neves. Para uns, só mais um dia, mas para mim foi a lembrança da Libertadores, lembrança de três gols na final e infelizmente, também da “dor do quase”.
Foi mais um dia do “e se…”…“E se o juíz tivesse dado aquele pênalti sofrido pelo Washington?”
“E se o Thiago Neves tivesse acertado aquela cobrança de pênalti?
(ou se a arbitragem não tivesse voltado a cobrança)
“E se tivéssemos sido campeões?”
Mediante a pequena confusão mental, inevitavelmente outros episódios dividiram espaço com esses: “E se não tivéssemos passado por aquela fase negra dos anos 90?”, “E se não tivéssemos passado pela forca em 2009? Será que seríamos campeões em 2010?”, “E se tivéssemos vencido a Sulamericana?”
Sabemos que o futebol e a vida não são feitos de suposições; porém, talvez seja um sentimento, desses que andam lado a lado de nossos sonhos interrompidos e das esperanças de termos uma nova chance e que dessa vez, façamos diferente, de uma forma que o resultado seja o choro… de alegria.
Além de dois de julho, dia vinte e sete de fevereiro passou de um dia normal ou de uma data de aniversário, para o dia que a nossa história sempre passa a frente de nossos olhos.
E se…
Panorama Tricolor
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Imagem: PRA