Ele foi a legenda em campo.
O aríete.
Se bobeassem, o goleiro e os zagueiros iam para dentro do gol junto com a bola. Por isso, fez gols demais e é o maior artilheiro da história do clube. Sem bater pênaltis, registre-se.
Waldo encarnou muitos Fluminenses em sua trajetória: o lutador, o obstinado, o proletário, o persistente. Impisa, o lobo que nunca dorme.
Viu o gol como um dever de ofício. Que se danassem a fama, a era do rádio, as vaidades. Ele queria ser o paradigma da artilharia tricolor e conseguiu. Quase 60 anos depois, é o rei absoluto num Olimpo onde vivem Russo, Telê, Flávio, Washington, Magno Alves, Ézio, Fred e outros grandes artilheiros.
Waldo celebra 81 anos. É pouco diante da eternidade à qual está irremediável e felizmente condenado.
Parabéns, maior de todos. Em momentos como os de hoje, que você seja uma inspiração.
Agradecimentos ao escritor Valterson Botelho pelo vídeo, do site Ídolos Tricolores. E a Gustavo Gigio pela arte.
@PanoramaTri.